Em ato com Lula, Jerônimo exalta modelo popular de gestão do PT e provoca governos carlistas: “governava a Bahia daqui de Salvador, olhando pra praia e de costas para o interior; depois do Wagner que executamos uma política diferente”

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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), provocou o grupo carlistas ao criticar o modelo de gestão adotado pelo grupo do ex-governador Antônio Carlos Magalhães, durante ato com o presidente Lula na Arena Fonte Nova, em Salvador, onde foram anunciados diversos recursos e programas para Bahia.

Segundo Jerônimo, havia um distanciamento entre os políticos e o povo, que só foi quebrado após a eleição de Lula e Jaques Wagner como presidente e governador.

“É lembrar aos que estão aqui, eu estava ali, presidente, ao teu lado e ao lado da minha companheira, minha esposa Tatiana, ouvindo a fala de seis ministros, duas ministras, e como foi difícil para a gente chegar aqui hoje. E nós temos muito que caminhar ainda para chegar onde você quer colocar o Brasil”, avaliou Jerônimo Rodrigues.

“A gente não chegava perto, presidente, de prefeito, de vereador, de deputado, a gente não conhecia ministros. Quando os ministros chegavam no interior do Estado, por exemplo, onde eu nasci, tinha mais segurança do que gente… parecia que nós éramos bicho, e era assim que a política do passado tratava a gente como bicho. O Brasil foi governado por muito tempo com os homens que não tinham mulheres, com os homens, com os mágicos de Brasília ou do Rio de Janeiro, olhando para o sul e para o sudeste; que também precisam ser olhados, mais de costas para o norte e para o nordeste”, criticou o governador da Bahia.

“Da mesma forma, presidente, a Bahia seguiu esse modelo. Quem governava a Bahia ficava daqui de Salvador, olhando para praia e de costas para o interior. Foi depois do Wagner que nós executamos uma política diferente. Eu só vim pegar, tocar, conversar em um governador, eu já tinha mais de 40 anos, presidente. E se esses homens e mulheres não chegavam perto de nós, muito menos as políticas públicas”, pontuou Rodrigues.

“É por isso que hoje, Camilo, Margarete, Rui, é por isso que a gente hoje celebra quando a gente vê aqui um governo federal dialogando, construindo com os governos dos estados e dos municípios, fazendo creches. A gente celebra isso, presidente, mas é equivocado, já era para a gente estar aqui hoje com o senhor ou com outro presidente, celebrando outras coisas, mas nós estamos pagando uma conta, uma dívida política do Estado brasileiro com esse povo nordestino, do norte, mas do sul também. O senhor está trazendo a esperança para nós, de volta, que nós conquistamos em 2002. Depois, ela foi arrancada na força por um poder que não tinha um devido poder, mas nós entendemos isso”, lembrou o petista.

“E meu pedido aqui hoje para o meu povo da Bahia, para o seu povo da Bahia, é que a gente não meça esforços para contar o que está acontecendo aqui hoje com os nossos amigos, irmãos e parentes”, arrematou o chefe do executivo estadual.

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