O líder do Governo Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto, aponta como uma tentativa de “interferir na construção partidária dos adversários”, a fala dos deputados do União Brasil, Alan Sanches e Sandro Régis, de que não há no grupo de Oposição do Estado medo de uma eventual chapa com o governador Jerônimo indo à reeleição e tendo como candidatos ao Senado Federal dois ex-governadores, Rui Costa e Jaques Wagner.
“Eu acho que Sandro devia se preocupar em escalar o time dele. Tem um respeito muito grande por ele, meu amigo, mas eu não escalo o time de ninguém, tenho as minhas opiniões. Nós vamos chegar, na minha opinião, muito consistente em 2026, com um grupo muito forte que ele já é muito forte”, avalia Rosemberg Pinto.
“É lógico que uma chapa liderada por Jerônimo e com dois ex-governadores na disputa de Senado, é lógico que é uma chapa muito forte, mas isso tem que ser construída a partir dos nossos partidos aliados, ouvindo o PSD, o PCdoB, Avante, MDB, PSB, o próprio PT, então é uma construção que nós temos que fazer e manter o grupo unido. Se a gente conseguir manter o grupo unido numa chapa que tenha dois ex-governadores no Senado, é algo muito consistente”, reforça o petista.
O líder de Jerônimo cutucou o deputado Sandro Régis, apontando que sua fala é por receio de uma chapa consistente para enfrentar ACM Neto em 2026. Sandro apontou que Neto chegará forte para enfrentar o Governo e poderá surpreender vencendo o pleito.
“Eu acho que a fala de Sandro é muito mais por receio consistente do que efetivamente entender que nós queremos impor uma posição à sociedade ou partidos internamente. Eu acho que isso a gente tem maturidade suficiente para os presidentes de cada partido sentar e conversar. Eu acho que a minha divergência é: quem escala o nosso time somos nós; quem escala o time de lá é o grupo liderado pela União Brasil… talvez seja por isso que eu estou vendo aí essa divergência interna na União Brasil, aonde o deputado Elmar Nascimento apresenta uma posição muito mais ampla do que efetivamente apresenta posições como essa de tentar interferir na construção partidária dos adversários”, apontou o deputado estadual.
“Eu não tenho nenhum problema, nós temos que organizar o nosso time para enfrentar o time adversário. E aí, Neto, Bruno, próprio Sandro, junto com os aliados, se alguém escolher o melhor conjunto que eles acharem para disputar a eleição, que nós vamos escolher o nosso do lado de cá, e o momento exato a sociedade vai decidir por que caminho vai querer andar”, arrematou Rosemberg Pinto.