O deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) avaliou positivamente a formação da federação partidária entre o PP e o União Brasil, destacando os impactos da aliança tanto na política nacional quanto nas disputas regionais. Segundo ele, a união das duas siglas resultará em uma bancada de 109 deputados federais, o que configura o maior bloco da Câmara dos Deputados.
“A gente vai sair lá em Brasília, já com 59 mais 50, são 109 deputados, se transforma a maior bancada, o maior partido, porque os dois juntos vão ficar 4 anos como um partido”, declarou Sanches, ao celebrar a federação entre os partidos.
Na avaliação do parlamentar, a medida não apenas amplia a representatividade das duas siglas no Congresso, mas também fortalece as articulações locais em estados como a Bahia. Ele afirmou que esse novo cenário pode influenciar diretamente nas eleições de 2026, inclusive na formação de uma chapa presidencial com participação da federação.
“Tenho certeza que uma das possibilidades de sair vice na chapa de um, ou até o candidato próprio, será dessa federação […] no cenário nacional será, uma das possíveis indicações será da nossa federação”, completou.
Sanches também comentou os efeitos da federação na composição política baiana. Segundo ele, é improvável que os deputados estaduais atualmente filiados ao PP permaneçam no bloco, uma vez que a maioria já estaria alinhada ao governo estadual, o que dificultaria a formação de um palanque unificado com o grupo do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil).
“Acredito também que nenhum estadual ficará no partido […] Pelo caminhar aqui na Assembleia, a gente percebe que todos os estaduais já estão ligados ao governo e não devem ficar na federação para disputar junto com a gente”, observou.
Sobre o cenário federal, o deputado afirmou ainda não ter clareza sobre a permanência de todos os parlamentares na nova federação, mas mencionou que Cacá Leão deverá permanecer, enquanto Neto Carletto já estaria de saída para o Avante. Ele informou que ainda não conversou com os deputados Elmar Nascimento (União) e Mário Negromonte Jr. (PP) para confirmar suas posições diante da nova configuração.