Governador Jerônimo Rodrigues explica aval para uso da força nacional no Extremo Sul da Bahia
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), foi às redes sociais explicar que aceitou o envio da froça nacional para o Extremo Sul dada complexidade da situação, em referência ao conflito entre fazendeiros, indígenas e sem terra. Ele destacou que a força tarefa da segurança pública e das secretarias seguirá atuando para resolver o conflito na região.
“Diante da complexidade da situação, acolhemos a sugestão do Ministério da Justiça — com apoio do Ministério dos Povos Indígenas e do Mupoiba — para o envio da Força Nacional. A Força Nacional atuará em áreas de interesse da União, em cooperação com as autoridades locais, com apoio contínuo das forças de segurança da Bahia”, explicou Jerônimo Rodrigues.
O Governo do Estado da Bahia emitiu um nota reforçando que manterá suas ações regulares de policiamento na região do Extremo Sul, conforme prevê a Constituição Federal, e seguirá atuando, em conjunto com a Polícia Federal, para assegurar a paz e a ordem pública.
A região enfrenta uma onda de violência motivada por invasões e ocupações de propriedades. Fazendeiros tem organizado milícias armadas para enfrentar os invasores. A SSP-BA reforçou a ronda no Campo e já atuou em diversas reintegração de posse, através da PM. A população indígena também tem sido alvo.
Diante da complexidade da situação, o Governo do Estado acolheu a sugestão do Ministério da Justiça e Segurança Pública — corroborada pelo Ministério dos Povos Indígenas e pelo MUPOIBA — para o envio da Força Nacional de Segurança Pública.
A Força Nacional atuará especificamente em áreas de interesse e serviços da União, em regime de cooperação com as autoridades locais, contando com o apoio contínuo das forças estaduais de segurança pública, que seguem com presença ativa e permanente na região.
O Governo da Bahia reafirma seu compromisso com a legalidade, a importância da demarcação de terras indígenas, respeito a propriedade privada e garantia da ordem pública, como assegura a Constituição Federal. Reitera, ainda, que o diálogo é o único caminho legítimo e duradouro para a construção de soluções pacíficas e sustentáveis para a região.
