O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, destacou que sua boa avaliação na pesquisa Quest/Genial com o cenário da Bahia é fruto de um conjunto de fatores: entregas, relações com os prefeitos e com a ALBA. Ele aponta também que outro fator fundamental é a avaliação do presidente da República, que segundo ele afeta diretamente a avaliação dos governadores aliados, por ser uma âncora na eleição.
Jerônimo alcançou 61% de aprovação e pontuou que o índice seria maior se o presidente Lula estivesse melhor avaliados. Lula somou 47% de aprovação na Quest/Genial.
“Sobre o fato do Lula, o Lula teve uma queda nessa pesquisa, nós estudamos a pesquisa, tá? E a análise que a gente faz, o Lula ficou pelo menos aí dois, três meses fora do cenário, a queda que ele levou, tirou ele de cena. Então ele não viajou internacionalmente, não viajou pelo Brasil, então isso não repercutia da forma que a política tem que ser, a presença”, explicou o governador da Bahia em entrevista a um pool de rádios de Serrinha, neste sábado (8).
“Por que a gente viaja, corre, corta de um canto para o outro, para as pessoas verem e dar entrevista, fazer foto, o Lula ficou ausente. Teve ainda um outro fato que foi aquele fake, aquela mentira do Pix, que puxou o Lula para baixo. Tem a própria eleição do Congresso Federal, da Câmara e do Senado que gera um desgaste de um canto de um canto. A eleição internacional do próprio Estados Unidos teve um conjunto de fatores e o Lula não estava podendo reagir, porque o Lula estava de reserva médica”, pontua Rodrigues.
“O retorno do Lula tenha certeza que as entregas e os anúncios vão se restabelecer. Olha, minha avaliação, que é que 61% é graças a, não é o governador, tem um conjunto de fatores. A relação boa com os prefeitos, por exemplo, puxa, levanta a gente. A relação boa com a Assembleia, com os deputados, com os federais, com os senadores, os movimentos, o corre e corre da gente com as entregas, mas eu tenho certeza que o 61%, ele estaria maior se o Lula tivesse uma boa avaliação, porque o Lula me puxa. O Lula puxa mais os governadores, o Lula puxa mais os governadores e prefeitos do que a gente, às vezes, a gente puxa (governador com relação aos prefeitos)”, compara o chefe do executivo estadual.
“Ele é uma figura nacional, o Lula é um fenômeno. Então, o trabalho nosso agora é garantir que a gente possa continuar pegado na Bahia e fazendo esforço para que o presidente Lula retome o seu lugar naa forças das pesquisas”, arremata Jerônimo Rodrigues.
Ao tratar da pesquisa, Jerônimo destaca que os 61% retrata o crescimento da boa avaliação em várias áreas: “Tivemos avaliação nessa pesquisa, quando a gente abriu a pesquisa, nós crescemos com a segurança pública, nós crescemos com a educação, mantivemos saúde, então elementos importantes para a gente, mobilidade, isso levou a gente a ter 61%, mas garantimos aí com certeza uma relação com o grupo”.