O senador e presidente do PSD na Bahia, Otto Alencar, comemorou a decisão do ministro Gilmar Mendes de efetivar Ivana Bastos, a primeira vice-presidente da ALBA, na presidência da Casa, em entrevista ao OFF News, nesta sexta-feira (7).
Apesar de reconhecer o gesto tanto do governador Jerônimo Rodrigues como do Partido dos Trabalhadores, que abriu mão de sua proporcionalidade na primeira-vice, Alencar reforçou que não houve no ato um pacto para entrega da cadeira do Senado, ocupada pelo senador Angelo Coronel, que já comunicou desejo de ir à reeleição, para a sigla do presidente Lula, em 2026.
Os dois ex-governadores da Bahia, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, já manifestaram o desejo de disputarem as duas cadeiras da Bahia, na eleição de 2026.
“Pela decisão do ministro Gilmar, não haverá necessidade de outra eleição, ela fica como presidente. A decisão foi clara, a decisão de de Gilmar foi clara. Foi uma decisão jurídica, ninguém se envolveu”, reforçou Otto Alencar.
“Mas foi um gesto do governador a ela e ao PSD, não tem nada a ver com 2026, isso aí, ela pleiteava isso há muito tempo. Ivana foi a deputada estaduais mais votada da história, presidiu a Unale, tem qualificações… é claro que o governador cedeu, e o PT, mas não houve nada além disso. Eu não faço acordo no breu das tocas, eu faço no claro, todo mundo sabe o que eu penso”, destacou o senador do PSD.
“A discussão da chapa ocorrerá em março de 2026, como sempre fazemos, no ano eleitoral. Não vai ter antecipação. Não, de jeito nenhum, eu não toco em 2026, não trato, eu já saí do materno infantil, não tô mais lá, não. Quem tá discutindo 2026, agora tá no materno infantil da política. Tem que comprar um bico, um babador e dar pro cara”, brincou o senador e presidente do PSD.