O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), apontou que não ficou satisfeito com os estudos preliminares apontando pelo consórcio do Metrô para sustentar um aumento na tarifa.
“Na sexta-feira, eu chamei uma reunião, recebi uma proposta, mas não está na adequação que eu quero. Na verdade, o que eu gostaria é que não tivéssemos aumento, pelo menos por agora. Falei a vocês que eu preferia aguardar os nossos estudos sobre a chegada do VLT, a ampliação do metrô, para que a gente pudesse definir um planejamento de pelo menos dois anos”, apontou Rodrigues.
“A proposta que foi colocada à mesa, eu pedi para refazer. Hoje à tarde, ainda vou me reunir com a Casa Civil, com a Sedur e com o meu gabinete para avaliarmos se houve alguma mudança, e, a partir daí, chamar o movimento das empresas”, reforçou o chefe do executivo estadual durante aula inaugural do Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar.
Em entrevista coletiva, nesta segunda-feira (27), Jerônimo reforçou que seu desejo é que não ocorra aumento, mas entende o impacto financeiro. Ele apontou o custo alegado pelo consórcio do metrô para solicitar o aumento da tarifa.
“Quero saber qual é o valor e até que ponto estamos arcando com as despesas de complementação do transporte metropolitano. Espero que no máximo até quarta-feira eu tenha esse desenho para poder sentar e dialogar com as empresas e os trabalhadores”, pontuou Jerônimo Rodrigues.
“Tem um custo entre R$ 30 e R$ 40 milhões. Quero ver se consigo absorver isso. Se não tiver condições, quero ver o que eu posso incorporar e repassar para a passagem. Não gostaria de repassar nada, mas não tenho controle. O dinheiro não é meu”, concluiu o político.