O secretário da Juventude, Nivaldo Millet, falou sobre o lançamento do programa Ouro Negro 2025, nesta segunda-feira (20). A iniciativa, que ocorre no Pelourinho, é uma das maiores políticas de Estado voltadas à valorização e preservação dos blocos afros, de samba, afoxés e blocos indígenas no Carnaval de Salvador.
“Mais um Carnaval na rua, uma expectativa muito grande de essa ser ainda maior, com a presença mais diversa do nosso povo da Bahia e nós estamos atentos porque entendemos que essa festa é tem prioritariamente as juventudes nas suas diversas presenças, idades e gerações”, afirmou o secretário.
Promovido pelo Governo do Estado por meio das Secretarias de Cultura (Secult) e de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), a política estadual destinará este ano R$ 15 milhões para apoiar 112 projetos culturais que tenham como foco a preservação da cultura negra na diáspora.
“Isso é um acolhimento, aqueles e aquelas que por ventura passarem por alguma violência, isso também é trabalhar a conscientização acerca das doenças sexualmente transmissíveis, trabalhar para que a juventude possa segurar sua onda, sabendo o limite, o não é não”, destacou Millet.
Os projetos têm como protagonistas 98 entidades contempladas — 38 blocos de samba, 35 afros, 18 afoxés e dois blocos indígenas. Estão na relação o Afoxé Filhos de Gandhy, o Bloco Olodum, o Bloco Ilê Aiyê, o Bloco Afro Malê Debalê e o Bloco Afro Didá.