CPI do Crime Organizado: governo tenta emplacar Jaques Wagner e conter avanço da oposição no Senado

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O Senado vai instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, nesta terça-feira (4). O colegiado vai investigar a estruturação, a expansão e o funcionamento de organizações, com foco na atuação de milícias e facções, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).

O pedido para a criação da CPI foi protocolado em 17 de junho, mas ganhou força na semana passada após a megaoperação no Rio de Janeiro com a operação contra o CV que deixou 121 mortos. 

Caberá ao senador baiano Otto Alencar (PSD), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a instalação do colegiado.

O relator da Comissão deve ser o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do pedido para a criação da CPI. Porém, ainda não há acordo sobre quem vai presidir o colegiado.

Um dos principais cotados para assumir o cargo é o senador Jaques Wagner (PT), líder do governo no Senado. A ideia é o governo comandar a CPI e evitar um desgaste com a condução dos trabalhos do colegiado. 

Além de Wagner, outro nome ligado ao governo cotado para a presidência da CPI é Rogério Carvalho (PT).  Pela oposição, dois congressistas da direita estão entre os indicados: Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Sérgio Moro (União-PR).

Os integrantes titulares da CPI do Crime Organizado são: Alessandro Vieira (MDB), Sérgio Moro (União), Marcos do Val (Podemos), Otto Alencar (PSD), Nelsinho Trad (PSD), Jorge Kajuru (PSB), Flávio Bolsonaro (PL), Magno Malta (PL), Rogério Carvalho (PT) e Jaques Wagner (PT. Já os suplentes são: Marcio Bittar (PL), Zenaide Maia (PSD), Eduardo Girão (Novo) e Fabiano Contarato (PT).

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