O ex-presidente da República Jair Bolsonaro, foi às redes sociais nesta sexta-feira (13), se manifestar, citando publicação da revista Veja, que apontou possibilidade da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid ter sido baseada em mentiras, o que pode levar à anulação.
O tenente-coronel do Exército mentiu em seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana.
“Essa delação deve ser anulada. Braga Netto e os demais devem ser libertados imediatamente. E esse processo político disfarçado de ação penal precisa ser interrompido antes que cause danos irreversíveis ao Estado de Direito em nosso país”, disse Bolsonaro em trecho da publicação feita nas redes sociais.
As mensagens de Mauro Cid divulgadas pela Revista Veja escancaram o que sempre dissemos: a “trama golpista” é uma farsa fabricada em cima de mentiras. Um enredo montado para perseguir adversários políticos e calar quem ousa se opor à esquerda.
Bolsonaro está no Rio Grande do Norte para encontro entre aliados. O capitão da reserva classificou ainda a ação penal da suposta tentativa de golpe como perseguição: “– Isso não é Justiça. É perseguição. É uma caça às bruxas contra mim e contra os milhões de brasileiros que eu represento. Um processo movido por vingança, não por verdade”, citou.
Ainda na publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que a trama golpista nunca existiu. “Chega dessa farsa. Não se constrói um país sobre mentiras, vingança e arbítrio”, registrou o ex-presidente. Bolsonaro é réu no processo que aponta para uma tentativa de golpe ao final de 2022, quando ele perdeu a reeleição para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Havia, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), planos para assassinar o petista, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.