A vereador Débora Santana (PDT) foi às redes sociais se defender das acusações de que estaria contra a Polícia Civil da Bahia, em referência a fala do apresentador Uzil Bueno, da Band, durante programa da última quinta-feira (12), em que comentava a cobrança feita por ele com relação ao registro completo de uma ocorrência.
A vereadora defende que seu filho foi vítima de uma tentativa de latrocínio, mas que, por ter conseguido imobilizar o criminoso, o caso foi registrado como tentativa de assalto.
“Nas últimas 24 horas sofri algumas ameaças, porque fui exercer o meu mandato na Câmara de Vereadores de Salvador, fui fazer uma denúncia, fui pedir um esclarecimento, não só como vereadora, mas como mãe. Quero reiterar que em nenhum momento eu fui contra a Polícia Civil, em nenhum momento eu toquei no nome da Polícia Civil, falei de Polícia, em nenhum momento eu fui leviana, porque respeito sim a polícia, a polícia que nos defende todos os dias, apesar de não ter o apoio necessário do governo do Estado para estar executando o seu trabalho, mas sim, são trabalhadores que com certeza merecem o meu respeito e que estão todos os dias para defender nossas vidas”, pontuou Débora Santana.
“Mas o que eu fiz foi um pedido de uma mãe, uma mãe que, como outras mães, passaram até pior, porque hoje eu posso dizer que estou com meu filho aqui, mas tem mães que perderam seus filhos vítima de assalto. Na última terça-feira, meu filho sofreu um assalto e foi vítima, sim, de tentativa de homicídio. Por três vezes o cara atirou nele ele conseguiu imobilizar o cara e conseguiu que a polícia chegasse e levasse para a delegacia Na delegacia foi feito o boletim de ocorrência, a coisa minha gente, que eu pedi como mãe, por que que o boletim de ocorrência não consta que meu filho sofreu uma tentativa de homicídio?”, questionou a parlamentar.
“Por que no boletim de ocorrência só tá que foi um assalto? Mesmo tendo faca, mesmo tendo o revólver 38, mesmo sendo preso em flagrante, Por que eu só fiz um questionamento, será que é pecado perguntar? Será que é pecado ou será que é crime saber? Eu preciso sim fiscalizar e não foi colocado no boletim de ocorrência o que meu filho relatou”, pontua a parlamentar.
“E a única pergunta que eu fiz é o porquê. Por que não foi colocado no boletim de ocorrência que meu filho foi vítima de tentativa de homicídio? e porque foi omitido esse fato. Então, foi o meu questionamento, e sim, vou continuar defendendo, sim, a Bahia, vou continuar defendendo Salvador, vou continuar defendendo a segurança”, arrematou a vereadora do PDT.