Pesquisa Quest: Aprovação de Lula volta a subir no Nordeste
A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser maioria no Nordeste, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (4). No levantamento, 54% dos eleitores da região dizem aprovar o governo, ante 44% que desaprovam. Na rodada anterior, os números estavam tecnicamente empatados, com 52% de aprovação e 46% de desaprovação. A margem de erro na região é de quatro pontos percentuais.
Apesar do avanço no Nordeste, o cenário nacional continua desfavorável ao presidente. A desaprovação subiu dentro da margem de erro para 57%, o maior índice desde o início do mandato. A aprovação oscilou para 40%, o menor patamar até aqui.
O recorte por gênero mostra que Lula segue mais rejeitado entre as mulheres, com 54% de desaprovação e 42% de aprovação. Na pesquisa anterior, eram 53% e 43%, respectivamente. Entre os homens, o cenário se mantém estável: 59% desaprovam e 39% aprovam. A margem de erro nesse segmento é de três pontos.
No recorte por raça, a desaprovação segue alta entre pardos, com 56% — aumento em relação aos 52% de abril. A aprovação caiu de 45% para 40%, distante dos 59% registrados em julho do ano passado. Entre brancos, 62% desaprovam e 37% aprovam, cenário praticamente estável. Pretos, por outro lado, voltaram a aprovar mais o governo (52%) do que a desaprovar (46%). Antes, os números eram de 46% e 51%, respectivamente.
Entre os jovens de 16 a 34 anos, a desaprovação é de 60%, contra 37% de aprovação — ambos oscilando positivamente dentro da margem de erro em relação à pesquisa de abril. Na faixa de 35 a 59 anos, a rejeição subiu de 54% para 59%, enquanto a aprovação caiu de 44% para 38%. Já entre os eleitores com 60 anos ou mais, há empate técnico: 52% aprovam e 45% desaprovam.
O levantamento também mostra piora entre os eleitores com ensino médio (61% de desaprovação) e superior (64%), mantendo índices elevados de rejeição. Entre os que têm até o ensino fundamental, há empate técnico: 50% aprovam e 47% desaprovam.
A margem de erro varia entre 3 e 6 pontos, dependendo do segmento analisado.
