Ao convidar pessoas para o “SOS Bahia” em Salvador, evento promovido pela Fundação Índigo com o tema “Caminhos para mudar a segurança pública do nosso estado”, que ocorrerá na próxima quinta-feira (5), o prefeito Bruno Reis voltou a criticar a segurança pública da Bahia e apontou que o parâmetro poderá ser feito comparando os índices de mortos antes e após os governos do PT.
“A segurança pública, é um fato, uma constatação, é o maior problema do Brasil e, disparado, o maior problema da Bahia. Antes, a segurança só atingia a classe média alta e os ricos”, pontua Reis.
“Hoje, infelizmente, questão da segurança pública está atingindo principalmente os pobres, pessoas das comunidades que não conseguem sair das suas casas para ir num bairro diferente, visitar um familiar ou um amigo porque não conseguem ter acesso por conta das facções. Tem horário de permanência nas ruas, com toque de recolher, onde a gente vê as facções passando a oferecer serviços, seja públicos, sejam serviços privados, de internet, de iluminação e outros”, declarou o prefeito de Salvador.
Participam do evento nomes como o ex-capitão do BOPE e especialista em segurança, Rodrigo Pimentel, o comentarista político Caio Coppolla, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, o deputado federal Capitão Alden, o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, além do ex-prefeito de Salvador e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto.
“Então, efetivamente, esse é um grave problema, os números estão aí. Infelizmente, ontem, mais um instituto coloca Salvador e Feira de Santana entre as 50 cidades mais violentas do mundo. Isso é muito ruim, por tudo que nós estamos construindo, pela transformação que a cidade está vivenciando nos últimos anos, e efetivamente aí é uma constatação. Infelizmente, com essa turma que está aí, que está chegando a 20 anos de poder, a situação só faz piorar”, acrescenta o prefeito Bruno Reis.
“Peguem como era a Bahia antes do PT, na área de segurança, e como se encontra agora. 62 mil pessoas mortas, contra 45 mil do Rio de Janeiro, que era o estado mais violento, contra 32 mil pessoas de São Paulo, praticamente o dobro do estado de São Paulo, com uma população bem menor”, declara o gestor.
“Então, efetivamente, tem muita coisa errada e a gente não vê a capacidade desse governo para dar as respostas que a sociedade espera. Então a gente vai debater esse tema na quinta-feira, trazendo especialistas, trazendo um case de sucesso, que é o do governador Ronaldo Caiado, no estado de Goiás, que vivia números alarmantes, que tinha uma insegurança enorme e que ele transformou esta realidade praticamente transformando-a em segurança plena”, arrematou Bruno Reis.