O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), destacou a adesão da população às ações do Coletivo Bahia Pela Paz, que promove uma série de serviços nas comunidades periféricas, em entrevista durante ato do coletivo em Feira, na manhã desta terça-feira (3).
Na ocasião, o governador destacou que o programa Bahia pela Paz representa um novo modelo de enfrentamento à violência que vai além da repressão policial.
“Ali existe uma ação de segurança pública bem distribuída em todo o estado, de investimento, de infraestrutura, de pessoal. Nós estamos com aproximadamente 4 mil profissionais sendo capacitados nesse momento. Uma parte deles, 2 mil, será entregue à sociedade baiana no final do ano, no início do ano e no meio do ano que vem, no máximo mais outros 2 mil profissionais”, destacou Jerônimo Rodrigues.
O governador também sublinhou que o programa não se limita a ações policiais, mas envolve a atuação conjunta de diversas instituições, como o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa e secretarias estaduais. A participação da sociedade civil, universidades e prefeituras também é vista como essencial.
“Esse Bahia pela Paz nós estamos costurando desde a minha campanha. Foi um compromisso meu de campanha. […] Incorporamos nessa caminhada a presença tanto dos movimentos sociais, quanto das universidades e das prefeituras municipais e câmaras de vereadores. […] Embora seja a responsabilidade do Executivo, não é um tema limitado apenas às ações do Executivo”, pontua o gestor.
Jerônimo ressaltou ainda que os Coletivos Bahia pela Paz estão sendo implantados a partir da identificação de comunidades mais afetadas pela violência. Esses espaços contam com profissionais de assistência social e psicologia, com atuação permanente e integrada à comunidade, focando em questões como violência contra a mulher e combate ao trabalho infantil.
“Esses coletivos são equipamentos que a própria comunidade se envolve. […] Não é um corpo estranho. Se relaciona com o tema da violência contra a mulher, com a agressão ao trabalho infantil. […] O foco é construir um ambiente cada vez mais fortalecido de paz”, afirmou.