LOGO OFF NEWS SVGLOGO OFF NEWS SVGLOGO OFF NEWS SVGLOGO OFF NEWS SVG
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Política
    • Saúde
    • Justiça
    • Bahia
    • Brasil
    • Cultura
    • Papo OFF
    • Especiais
    • Rádio Peão
    • Últimas
    • Envie sua notícia

    Atuação do ICMBio em Una é criticada durante audiência pública na Comissão de Agricultura da ALBA

    • Home
    • Últimas notícias
    • Bahia
    • Atuação do ICMBio em Una é criticada durante audiência pública na Comissão de Agricultura da ALBA
    PorRaul Aguilar em28 de maio de 2025
    Share on WhatsAppShare on X (Twitter)Share on FacebookShare on TelegramShare on Email

    A Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) debateu nesta terça-feira (27) a atuação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no município de Una, no Sul da Bahia. De acordo com autoridades e lideranças locais, a atuação do instituto tem causado insegurança jurídica para os agricultores, restrição ao uso da terra, ameaças ao direito à propriedade, ao cultivo e ao manejo responsável, além de impactos socioeconômicos graves como o risco de êxodo rural, aumento do desemprego e prejuízos à produção agrícola.

    No encontro, a comissão propôs a implantação de um canal direto para o recebimento de denúncias sobre os impactos das ações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Una. A proposta deve ser votada nas próximas sessões do colegiado. A audiência pública foi proposta pelo deputado estadual Sandro Régis (União Brasil), que foi indicado para coordenar o canal de denúncias. O objetivo é reunir informações para novas medidas sejam adotadas.

    “Nós queremos deixar claro que prezamos pelo cuidado com o meio ambiente e com a sustentabilidade. Contudo, o que estamos vendo em Una é uma situação muito preocupante. Pelos relatos, o município tem 80% de seu território ocupado por reservas ambientais, sendo que nestes locais a prefeitura não consegue realizar melhorias, como a recuperação de estradas vicinais, pois é necessária a autorização do ICMBio. A população é quem sai prejudicada”, disse Manuel Rocha.

    O prefeito Rogério Borges (PP) detalhou que, dos 80% de reservas ambientais, 60% está sob fiscalização e ingerência do ICMbio e 20% de reserva legal, fora as reservas particulares que até hoje não foram dimensionadas. Segundo ele, o instituto tem poder de fiscalização e de embargo de obras, inclusive as promovidas pela população dentro de suas terras. O prefeito afirmou que está sem autonomia sobre o município que administra por conta da situação.

    Borges disse estar havendo uma queda população crescente no município em função do aumento das áreas de conservação. Em 1980, quando foi implantada a primeira reserva em Una, a população era de 38 mil habitantes. Na última sondagem, em 2022, o número despencou para 18 mil. “Hoje, só 4% da população vive na área rural”, informou.

    Representantes de associações e vereadores relataram dificuldades de acesso ao ICMBio e para a autorização de obras, sobretudo nas residências. Contaram também sobre a demora da entidade para responder aos seus pedidos de melhorias em suas próprias prioridades, inclusive sobre quais documentos seriam necessários.

    O coordenador territorial do ICMBio, Kleber Gomes, disse que o Instituto quer e valoriza a presença de habitantes nas áreas de conservação, disse que “tudo é possível” de ser feito nestas áreas, mas desde que tenham autorização prévia do instituto, do Ibama ou Inema.

    Em novembro do ano passado, a Prefeitura e a Câmara Municipal de Una assinaram uma carta endereçada ao ICMBio em que apresentam “considerações e preocupações relacionadas às ações do Instituto”. Até hoje não obtiveram resposta. Na conclusão do documento, as instituições informam que Una já destina aproximadamente 60% de seu território à proteção ambiental, “uma contribuição significativa e desproporcional quando comparada à média nacional”.

    Afirmam ainda que “não se justifica, sob nenhuma circunstância, que novas áreas de proteção sejam implementadas sem o consentimento das comunidades locais, do poder público municipal e sem um estudo rigoroso dos impactos sociais e econômicos que tais medidas acarretam”. O ICMBio nega que esteja projetando a ampliação das reservas.

    Foto: AscomALBA/AgênciaALBA

    Raul Aguilar
    Raul Aguilar

    Veja também

    22 de junho de 2025

    Camaforró 2025 bate recorde de público com 80 mil pessoas na noite deste sábado


    Quero ler
    22 de junho de 2025

    Indicações travadas: Lula negocia com Alcolumbre fim de impasse sobre agências


    Quero ler
    22 de junho de 2025

    Vice-Governador prestigia os festejos juninos em Santo Antônio de Jesus e destaca as ações do Governo da Bahia


    Quero ler

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    © 2025 OffNews - Por dentro da notícia na Bahia e no Brasil. Todos os direitos reservados.
    Usamos cookies para garantir melhor experiência em nosso site. Se você continuar a acessar nosso site, entenderemos que está de acordo.OkPolítica de Privacidade