O ex-ministro e cacique do MDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, rechaçou que o partido possa seguir uma eventual aliança nacional e romper com o governo do PT para apoiar ACM Neto na disputa ao governo da Bahia.
“Eu ouvi a entrevista do deputado Mário Negromonte Júnior, meu querido amigo. Se Mário entendesse tanto de partido, teria entendido melhor do dele. Tentou evitar uma federação que ele não conseguiu, porque no partido dele manda muito nacional”, cutucou Geddel Vieira Lima em entrevista OFF News.
“Não, o prefeito de São Paulo, que foi a situação que ele citou, faz política e muito bem em São Paulo. Na Bahia faz política o MDB, o MDB da Bahia. Essa é a tradição do MDB nacional, de dar liberdade aos seus diretórios”, ressalta o ex-ministro.
“Tenho amizade de mais de 40 anos com o Baleia Rossi, com o pai dele, sei como eles pensam… esquece, o MDB da Bahia tem autonomia e nós estamos no projeto comandado pelo governador Jerônimo e é nesse projeto que nós vamos estar”, reforça o cacique do MDB.
“Portanto deixa o deputado Mário se preocupar com a situação que ele está vivendo agora que é bem complicada, que é essa história de praticamente terem tomados o partido dele, gosto demais dele Portanto, acho que foi uma avaliação equivocada de quem não conhece bem o MDB por dentro. Sem chance de apoiarmos Neto”, arrematou Geddel Vieira Lima.
O apoio do MDB a Neto foi ventilado em comentário do deputado federal Mario Negromonte Júnior à rádio Metrópole, na última segunda-feira (5): (Neto) Começou um movimento agora de aproximação com o eleitorado, voltando a viajar; o primeiro movimento de que ele quer ser realmente candidato. Hoje o cenário que ele aposta, uma candidatura forte de oposição, uma possível candidatura de Tarcísio, trazendo o PSD de dada, que passava a ter muita relação lá em São Paulo. O MDB com o prefeito da capital, trazendo partidos”.