O ex-presidente do Brasil, Fernando Collor, deixou o presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió, para cumprir prisão domiciliar após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na noite da última quinta-feira (1º).
Ele saiu do local em um comboio por volta das 19h.
A medida foi concedida a pedido da defesa do ex-presidente, com aval da PGR (Procuradoria-Geral da República).
Os advogados de Collor argumentaram que a prisão poderia agravar seus problemas de saúde. Um laudo médico incluído no processo mostra que o ex-mandatário, que tem 75 anos, trata as doenças de Parkinson, apneia do sono grave e Transtorno Afetivo Bipolar.
Segundo Moraes, a prisão domiciliar humanitária deverá “ser cumprida, integralmente, em seu endereço residencial a ser indicado no momento de sua efetivação”.
Ele determinou também o “uso de tornozeleira eletrônica, a ser imediatamente instalada como condição de saída do preso das dependências da unidade prisional”.