Durante ato de formalização do retorno da aliança do PDT com o PT, nesta quarta-feira (30), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) apontou dois objetivos para a adesão do PDT à sua base: viabilizar as entrega prometidas por ele no programa de governo e, aliado a isso, promover o crescimento do PDT na Bahia, aumentando as bancadas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
Jerônimo destacou que a lógica que será conduzida essa aliança é a do “ganha, ganha”.
“Minha intenção dessa parceria, dessa aliança, é para que nos dê as condições de governabilidade para fazer as entregas que eu me comprometi no meu programa de governo. Existe um objetivo paralelo, importante, estratégico, que é o fortalecimento do PDT da Bahia”, destacou o governador da Bahia.
“Hoje existe um deputado federal, o projeto do PDT é, quem sabe, oferecer a possibilidade de mais um ou dois federais. Vem a bancada que concorrerá para a eleição para fazerem deputados estaduais, já teve um número maior, então o objetivo é esse. O que diz respeito às eleições é quem vai dizer agora. Eu espero que a gente possa fazer um desenho muito adequado para a aliança. O conceito é básico: é o ganha ganha. Ganha o PDT, ganha o governo. E com isso a gente consegue fazer mais coisas e mais assuntos”, ressaltou Jerônimo Rodrigues.
“Quero ainda estabelecer que um dos acordos feitos nessa aproximação, re-aproximação, um dos temas é a educação. Pedi para pegarmos 7 ou 8 municípios que o PDT dirige a gestão principal e farzemos uma agenda de universalizar a educação, fora o tema da saúde, segurança pública e tal. Fiquei muito feliz de agradecer ao Lúcio, o grupo naquele momento era o nome de gente nacional do partido.
“Se colocou à disposição, o Felinho (Felix entrou e tínhamos ainda a agenda aí constante com o ex-prefeito Luciano, o ex-prefeito de Araci. Eu quero agradecer e dizer que, sabe daqui hoje, considerar o partido do PDT, é um partido, um irmão às origens partidárias do Getúlio”, apontou Jerônimo Rodrigues.
Solidariedade
O governador também destacou a afinidade de pautas entre PT e PDT e outros partidos de sua base e fez um gesto de solidariedade ao presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que enfrenta um desgaste após vir à público denúncias de corrupção no INSS.
“Não tem essa de carta fora do baralho, não é dessa forma. Se você deu a palavra, se você não aguentar, não dá a palavra não. Faça a sua conta, veja o que você pode fazer. Pra gente poder estabelecer isso daqui hoje, digo a vocês, nós fizemos já diversos encontros”, lembrou o petista.
“Não tô dizendo porque o partido, como alguém disse aqui também, porque é o partido que o DNA da gente é de grau de parentesco, de primo carnal, os líderes nossos Getúlio, o Darci, Brizola aqui na Bahia, quadros importantes e estratégicos. Você é um luz e graças a Deus, tê-lo vivo Severiano, é uma honra pra gente”, destacou Rodrigues, citando quadro histórico do PDT na Bahia.
“Então não dá pra gente imaginar que partidos como PSB, PDT PMDB, tem origem lá atrás na luta pela democracia, nas eleições diretas em pautas importantes como é o caso do PDT com a pauta da educa a expectativa minha primeiro a gente restabelecer a mesma coisa quando a gente está brigado com um amigo ou brigado com a esposa ou o esposo, e que a gente restabelece, a gente fica feliz, e busca, e busca, a não vacilarmos mais. Mesmo tendo a conjuntura, às vezes, muito desfavorável”, apontou o político.
“Nós sentamos, o Adolfo mediou o diálogo como secretário responsável pela política do meu governo a gente sentando diariamente para ver como é que conduzia daquilo, vai por aqui, vai por ali depois nós tivemos ainda já no final as agendas com com o Félix, depois incluímos o Lupi eu quero dizer aqui aos militantes do PDT, nós precisamos ser fortes nessas horas. Lupi tem consciência do que faz. Lupi não é menino. Lupi tem uma história muito forte com o trabalhismo nesse estado brasileiro. E todo o apoio só daria idade para que a gente possa sair dessa com força”, arrematou Rodrigues.