A prefeita de Lauro de Freitas, Débora Régis, durante discurso após a assinatura da ordem de serviço de requalificação do hospital Manoel Novais, destacou o esforço feito nos seus 100 dias de gestão, para manter os serviços públicos funcionando e salários pagos.
“Eu, no início, eu sabia que a gente ia pegar uma situação bem caótica, só que, gente, superou as minhas expectativas de forma negativa. Por quê? Eu não imaginava que a gestão passada teria tamanha irresponsabilidade. Inclusive com o salário do pai e mãe de família que trabalharam na prefeitura em dezembro que ainda tem um quantitativo, mas ainda tem um quantitativo que o município ainda está devendo, mas nós vamos pagar esse povo”, garantiu Débora Régis.
A prefeita questionou aos críticos de sua gestão os motivos de não terem o mesmo posicionamento no pedido de Moema Gramacho, já que os problemas que atacam são crônicos.
“E aí, gente, a gente começa a imaginar o seguinte, Se durante esses três meses, esses cem dias, em apenas cem dias, nós estamos fazendo entregas importantes e impactantes para a vida das pessoas. Por que que não fizeram durante oito anos? Por que que deixaram as pessoas sofrerem desse jeito? Por que que não fizeram? Gente, tem pessoas Que estão acamadas hoje porque não tiveram um tratamento prévio no município há uns 4 anos atrás”, desabafou a gestora.
“Ter responsabilidade com o dinheiro público também salva vidas, porque a partir do momento que deixa de faltar remédios, que deixa de dar atendimento médico, por falta de empregar o dinheiro público de forma responsável, as pessoas vêm a óbito. Então essas pessoas também são responsabilizadas de forma indireta. Nós não podemos brincar com a vida das pessoas. E eu tenho dito isso todos os dias”, ressaltou Régis.
Emprego
Débora voltou a comunicar que não tem como aumentar o nível de contratação neste momento, apontando que não adotará a postura irresponsável de contratar e não ter como pagar ou de parcelar salários. Ela lembra que grande parte dos trabalhadores da gestão Moema Gramacho não tiveram seus FGTS pagos, o que poderá afetar na aposentadoria.
“O município não tem condição financeira de empregar do jeito que empregava antes, não tem. Você acha que eu não queria empregar todo mundo na cidade?! Isso é bom para a cidade gente, quanto mais o município emprega mais gera renda para a nossa cidade, mas também não posso ser irresponsável de empregar todo mundo na prefeitura e um mês paga, outro mês não paga, um mês recebe mil, outro mês recebe R$800”, pontua a prefeita de Lauro.
“Quando você vai se aposentar você tem dificuldade em se aposentar, sabe por quê? Porque o que foi retirado de você não foi passado para a previdência social como tem acontecido aqui nessa cidade… Nós estamos devendo de multa e de tudo que você imaginar à previdência, quase um bilhão de reais. A gente não pode permitir que isso continue acontecendo”, reforçou Débora Régis.
Educação
Ao tratar das recentes críticas ao estado das escolas do município e credenciadas, Régis o avanço na instalação de ar-condicionado e bebedouros e esclareceu que não pode, por lei, colocar ar nas escolas credenciadas, que pertence a particulares. Ela voltou a questionar onde estavam os fiscalizadores diante dos problemas nas estruturas e para crianças na gestão passada.
“Estamos com ar-condicionado na maioria das escolas da cidade. Escola própria só está faltando 12 escolas. As conveniadas não tem previsão jurídica para a gente colocar ar-condicionado, mas as escolas próprias, eu digo pra vocês, em mais 45 dias, as escolas estarão com ar-condicionado, todas elas”, garantiu a prefeita de Lauro de Freitas.
“Além disso, as escolas, aí vai um recadinho para aqueles que querem tumultuar a educação da nossa cidade. Por que vocês não foram nas escolas olhar a merenda escolar durante os oito anos atrás? Por que vocês não foram olhar as cadeiras que estavam todas quebradas há oito anos atrás? Por que não foram ver que as crianças estavam praticamente desmaiando porque as salas estavam sem ar e sem ventiladores também? Por que não foram olhar quando as crianças, quando tinha bebedouro, bebiam água quente?”, questionou Débora Régis.
“Por que não foram olhar, gente? Os tanques há anos se tem uma lavagem. Aí eu fico Eu fico perguntando: será que eles não viram todo esse descaso antes? Ou será quem tinha o rabo preso? Perguntar não ofende, não ofende a ninguém. Estão querendo tumultuar, mas não vamos deixar não, vamos avançar dia após dia”, avisou Régis.