A senadora e ex-ministra da Agricultura do governo Jair Bolsonaro, Tereza Cristina, participou nesta quinta-feira da entrega da sessão especial para a outorga da Comenda 2 de Julho ao presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Junior.
A homenagem, proposta pelo deputado Manuel Rocha (UB), reconhece os relevantes serviços prestados pelo feirense João Martins ao desenvolvimento da agricultura e pecuária no Brasil.
Em entrevista ao OFF News após o ato, a ex-ministra exaltou o homenageado.
“Estou aqui hoje para homenagear o Dr. João Martins, esse grande baiano e brasileiro que nos inspira, que além de ser um amigo muito querido, é um homem competente e que tem uma visão de mundo, uma visão sempre para frente do agro brasileiro e que foi, para mim, quando eu estive à frente do Ministério da Agricultura, foi a minha âncora”, destacou a ex-ministra da Agricultura.
“Todos os problemas que a gente tinha, o doutor João Martins estava lá nos ajudando, mostrando caminhos para ajudar os produtores, sejam eles pequenos, médios ou grandes, ele sempre trabalhou pela coletividade. Então, hoje eu estou muito feliz do seu estado, a Bahia, estar lhe conferindo essa comenda, a maior comenda do estado da Bahia”, ressaltou Tereza Cristina.
Ao avaliar o momento do agro, ex-ministra apontou que pelo tamanho do agro, quando o governo não atrapalha, está “bom demais”. Ela também defendeu um Plano Safra com subsídios que garantam o plantio e o enfrentamento de crises climáticas.
“Olha, o agro ficou tão grande hoje, – ele é tão grande que sempre, eu quando estive no governo, também tinha essa dificuldade – sempre a gente está correndo atrás; agora, quando você não atrapalha, já está bom demais. O agro, no Brasil, foi calcado há mais de 50 anos, ele se baseou em ciência, tecnologia, e ele se tornou essa potência que ele é em todo o Brasil”, destacou a Tereza Cristina.
“Então a gente vê, ‘ah, esse ano teve seca, tem produtores que estão colhendo mal’, mas a safra continua batendo recordes todo ano. O que o governo na verdade precisa trabalhar um bom Plano Safra agora para 2025, que deve acontecer em junho o anúncio desse novo Plano Safra, porque a agricultura brasileira continua a crescer continua a andar na nossa frente então o governo precisa pensar neste momento difícil, porque nós temos problemas fiscais no Brasil”, aponta a ex-ministra de Jair Bolsonaro.
“o ajuste que precisa ser feito e nós temos um plano safra que tenha juros que caibam no bolso do produtor, eles não podem ser juros exorbitantes, por isso a equalização e também o seguro rural, que é muito importante para dar para o produtor rural uma segurança de que ele, pegando o financiamento, plantando, ele vai ter a segurança, se o tempo não ajudar, para ele poder de novo, no próximo ano, plantar de novo, plantando, colhendo e fazendo a diferença para o PIB brasileiro, para os brasileiros, dando aquilo que é mais caro para todos os países do mundo, que é a segurança alimentar”, ressalta a senadora.
Tereza Cristina condenou às invasões de terra e defendeu uma ação dos governadores para retirar e evitar com que as ocupações aconteçam.
“Isso é muito sério. É uma preocupação grande, é um absurdo. A gente, em 2025, está falando ainda de invasão de terra. Eu acho que essas invasões são provocadas e estimuladas por gente que não gosta do Brasil, gente que não quer trabalhar”, pontua Tereza Cristina.
“O agricultor de verdade não invade terra, nem o pequeno, nem o médio, nem o grande. Então, essas pessoas que fazem isso têm que ter a lei. Os governadores precisam retirar, não deixar que essas invasões aconteçam. Têm que ser duros para que o Brasil, um país como o nosso, que produz, não tenha mais cabimento e não tenha clima para esse tipo de situação. Invasão de propriedade é crime e quem faz isso tem que pagar como um criminoso”, arrematou a ex-ministra da Agricultura.