O ministro da Ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte do Brasil, Márcio França, fez um avaliação da aliança PSB-PT durante uma grande reunião do partido em Salvador, nesta sexta-feira (22).
França apontou que uma revisão acerca dos espaços do partido e do fruto da aliança para leganda é sempre bem-vinda.
“Olha, a revisão é sempre um instrumento correto, você a todo tempo deve fazer, né? Porque ninguém nasce perfeito e a gente não tem fórmulas mágicas, né? O resultado eleitoral desse ano na Bahia foi muito positivo, o número de prefeitos eleitos, de vereadores foi acima da média. E no caso do PSB nacionalmente, a gente cresceu quase que 100% a mais em número de vereadores, o que na minha conta é o que tem uma relação direta com deputado federal”, avaliou França.
“Porque prefeito, você elege e nem sempre a pessoa fica no seu partido. Ele é culpado pelo governador, enfim, mas os vereadores ficam no partido. Então a gente teve alcançou mais de 6% dos votos no Brasil e foi a marca que nós havíamos alcançado quando nós tínhamos 34 deputados na penúltima eleição. Então a expectativa é positiva, naturalmente que isso tem uma sequência, começa como se fosse um dominó e a primeira peça a se movimentar é a do presidente Lula”, apontou o ministro.
“Na hora que ele decidir, o que ele fará? Ele vai desencadear o restante de todas as peças em cada um dos lugares. A Bahia tem uma tradição muito forte, porque são governos bem sucedidos, vários deles, com origem do PT, com pessoas que são ministros, pessoas importantes, senadores, enfim. É um estado que há muitos anos vem sendo governado pelo PT. Então, em qualquer circunstância, sempre haverá um nome do PT muito forte num processo electoral majoritário”, destaca o psbista.
O ministro de Lula exaltou o PT pela força eleitoral na Bahia e os quadros criados na máquina pública, que tem expressão nacional.
“E a gente também tem que entender que é um pouco disso que se faz para a parceria. Aqui você sede, lá você sede, e assim por diante. Mas cada vez mais a gente percebe também que o PT amadurece para perceber que as posições deles, que mais não são certas, são as posições quando eles caminham mais em direção à centro-esquerda. Que é o que aconteceu quando foi, por exemplo, a opção do Alckmin. Não fosse o Alckmin, talvez não tivesse sido aquela diferença de 1%, que foi o suficiente para dar vitória”, avaliou França.
“Então, será que não tem também na Bahia pessoas com esse tipo de perfil que possam completar o quadro com o PT? E, ao mesmo tempo, como vocês têm aqui na Bahia um governo de muitos anos de PT, todos os nomes da Bahia sempre são nomes também nacionais”, destaca o político.
“Então, você pode pensar no governador sendo candidato a presidente ou vice, no Rui sendo candidato a presidente ou vice, no próprio Jaques, que sempre foi muito falado sobre isso. Então, a Bahia é o principal estado governado pelo PT e por isso mesmo é meio natural que eles conduzam as soluções. Há uma, eu diria que um hiato, uma ilha, reformada aqui pelas circunstâncias de ter bons governos que acabam se eleger. Mas do ponto de vista numérico, as vitórias têm sido sucessivas, até quando imaginava-se que o atual candidato, o atual governador, era uma eleição muito difícil. Avaliação de todo mundo, praticamente impossível, foi uma vitória até com uma certa folga pra alguém que não era eleitoralmente já conhecido”, concluiu Márcio França.
O político de São Paulo destacou a força da deputada federal Lídice da Mata, que poderá ao ser ver integrar a chapa de 2026.
“Então eu confio muito aqui na decisão e também nós temos um quadro que permite, como a Lídice já teve a experiência de prefeitura, teve a experiência do Senado e no parlamento também várias vezes na Câmara, é um nome que está sempre disponível para qualquer assunto, porque experiência não falta”, destacou França.
“A gente fala que a experiência é um componente que a gente cada vez mais percebe o quanto que é relevante quando você vai tratar de cargos executivos, porque muitas vezes a pessoa é bem intencionada, mas quando chega no executivo depois não consegue dar conta daquilo que prometeu e quando você tem experiência, evidentemente, você já sabe os caminhos”, apontou o gestor.
“É sempre bom, seria sempre bom o PSB está na chapa, o compor a chapa, a chapa majoritária”, arrematou o ministro do Empreendedorismo.