O senador Otto Alencar (PSD) apontou que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, negou enviar recursos prometidos durante uma visita às Obras Sociais Irmã Dulce após descobrir que o recursos deveria transitar pela secretaria de Saúde do Estado antes de ir para entidade, confirme prevê a legislação.
Durante a visita, o presidente da República, Jair Bolsonaro, em março de 2022, acompanhado pelos ministros da Cidadania, João Roma, da Saúde, Marcelo Queiroga, do Turismo, Gilson Machado, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, realizou a entrega simbólica de um aparelho de ressonância magnética para a instituição, adquirido com recursos federais. Ele lembrou o lema das Obras Sociais Irmã Dulce: ‘Fazendo o bem, não vendo a quem’, para destacar as ações sociais do Governo Federal.
“Vou contar a malvadeza do Bolsonaro. Olha bem, Bolsonaro foi visitar as horas sociais da Irmã Dulce. Foi lá, e aí, na época, em 2022, em março, as obras sociais tinham um déficit a pagar de R$ 24 milhões de reais e não tinha como pagar. Ele foi lá e disse, bom, eu vou mandar uma instalação e pagar. Voltou para Brasília, chegou a Brasília, quando ele soube que o dinheiro para chegar a Irmã Dulce passaria pela Secretaria de Saúde do Estado, ele cancelou”, declarou Alencar.
“Passando pela Secretaria de Saúde, não pode não. Cancelou. Ou seja, não podia fazer nem a ponte para chegar a Irmã Dulce. Como é a lei manda fazer isso, ele não sabia disso. Rui teve que se reunir. (…) Rui botou uma parte. Eu sempre boto as emendas minhas para a Irmã Dulce, todos os anos. Por ele (Bolsonaro) fechava, por ele desativava, um hospital que tem seiscentos leitos, mas que atende todas as especialidades. É o único hospital da Bahia que atendia qualquer pessoa”, arrematou Alencar, lembrando que trabalhei no Irmã Dulce por oito anos e que foi na sua época de secretária da Saúde do Estado que as obras sociais assinaram seu primeiro convênio.