Polícia Federal deflagra operações policiais em combate ao contrabando decigarros em Salvador e Feira de Santana
Na manhã desta quinta-feira (05/09), a Polícia Federal deflagra a Operação Fumo Ilegal com o objetivo de combater associação criminosa voltada ao contrabando de cigarros provenientes do Paraguai, que são comercializados nesta Capital e região.
A operação iniciou com a prisão em flagrante de três investigados e a apreensão de 70 mil
maços de cigarros importados, no ano de 2020. Com o avanço das investigações foi possível identificar outros envolvidos na associação criminosa especializada no contrabando de cigarros, que utilizava de um depósito de bebidas para ocultar os produtos contrabandeados.
Alguns dos investigados possuem antecedentes criminais relativos ao crime de contrabando de cigarros. Na presente data estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão, com a participação de 34 policiais federais, todos expedidos pela 17ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária da Bahia.
Os suspeitos envolvidos serão indiciados pelos crimes de associação criminosa e
contrabando.
Em Feira, a ação busca cumprir mandados de busca e apreensão relacionados a
investigação em andamento. A investigação é um desdobramento da Operação Rota Guarani, deflagrada em junho de 2023, onde foi possível identificar fornecedores responsáveis pelo contrabando de cigarros e medicamentos provenientes do Paraguai, que posteriormente revendiam esses produtos em Feira de Santana e região.
A maioria dos envolvidos já possui antecedentes
relacionados a esse tipo de crime. Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no município, além de mandados de bloqueio de valores em contas bancárias, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana.
Os suspeitos envolvidos serão indiciados pelos crimes de contrabando e/ou falsificação de
medicamentos, cujas penas podem variar de acordo com a gravidade dos delitos cometidos.
As Operações Fumo Ilegal e Rota Guarani demonstram o empenho das autoridades na
repressão ao contrabando e na proteção da saúde pública, uma vez que a comercialização
de cigarros contrabandeados e medicamentos falsificados podem representar um risco à
vida dos consumidores.
