O coordenador da campanha de Zé Neto (PT) à prefeitura de Feira de Santana, Felipe Freitas, colocou em xeque a credbilidade dos dados da pesquisa divulgada pelo instituto Séculus, nesta quinta-feira (5), ao apontar falhas metodológicas. O secretário licenciado de Justiça da Bahia também questionou a credibilidade da empresa, ao revelar que, entre os seus proprietários, está Ari Carlos, amigo pessoal e coordenador da campanha de Zé Ronaldo (UB) ao governo do estado em 2018. Felipe Freitas destaca ainda que a Séculus tem costume de fazer prognósticos a favor dos candidatos do União Brasil e histórico de erros em pesquisas, como a que apontava a derrota do governador Jerônimo Rodrigues no primeiro turno em 2022.
Segundo Freitas, a pesquisa divulgada hoje apresenta diversas fragilidades que comprometem sua precisão e relevância no cenário eleitoral da srgunda maior cidade da Bahia. Ele cita como exemplo, o fato da pesquisa não levar em conta o impacto dos apoios políticos no processo eleitoral local. Segundo Felipe, o apoio de figuras como Jair Bolsonaro e Colbert Martins a Zé Ronaldo; e de Lula e Jerônimo Rodrigues a Zé Neto, são fatores cruciais que vão influenciar as intenções de voto e as taxas de rejeição dos candidatos. A ausência dessa análise, de acordo com o coordenador de Ze Neto, distorce a interpretação dos resultados e oferece uma visão pacial e tendenciosa do cenário eleitoral.
“A ausência dessa análise distorce a interpretação dos resultados e não fornecer uma imagem completa do cenário eleitoral em Feira de Santana. Além disso, a pesquisa apresenta dados de rejeição que podem estar descontextualizados, justamente por não inserir os apoios vinculados aos candidatos”, enfatiza.
Além disso, Freitas criticou a falta de uma análise detalhada dos grupos demográficos e das variações nas intenções de voto entre diferentes segmentos da população.
“Sem essa análise, é difícil avaliar se a ‘vantagem’ atribuída a Zé Ronaldo é homogênea entre todos os grupos ou se há variações significativas que poderiam alterar o cenário. A pesquisa peca ao não fazer uma análise mais aprofundada dos fatores contextuais e dos apoios políticos que devem influenciar o resultado final da eleição. A ausência desses elementos compromete a precisão e a relevância dos dados apresentados pela Séculus, pondo em xeque a credibilidade do levantamento”, enfatiza Felipe Freitas.
O coordenador da Campanha de Zé Neto critica a tática de tentar manipular a opinião pública com pesquisas parciais e sob encomenda.
“O povo da Bahia já conhece essa estratégia, típica de quem está desesperado porque sabe que a derrota se avizinha. O desejo de mudança em Feira de Santana é forte, está nas ruas, e tenho plena convicção que Feira de Santana vai eleger Zé Neto prefeito e dar um grito de liberdade no dia 6 de outubro”, concluiu Felipe.