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    Exclusivo: Léo Prates fala sobre retirada de candidatura a prefeito, aspirações de João Roma, cenário político de ACM Neto e sucessor na SMS

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    • Exclusivo: Léo Prates fala sobre retirada de candidatura a prefeito, aspirações de João Roma, cenário político de ACM Neto e sucessor na SMS
    PorRaul Aguilar em1 de novembro de 2021
    Léo Prates

    Foto: Max Haack/Secom PMS

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    O entrevistado do Papo OFF é Leonardo Silva Prates, mais conhecido como Leo Prates.

    Ele é engenheiro eletricista por formação, com pós-graduação em Administração pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi vereador de 2013 a 2019, exercendo, durante o mandato, a presidência da Câmara Municipal no biênio 2017/2018. Em 2018, foi eleito deputado estadual, se licenciado para assumir à Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre). Antes, Leo Prates já tinha grande militância partidária, inclusive, atuando como secretário-geral do Diretório Central do Estudantes da Ufba e foi assessor de ACM Neto quando o prefeito era deputado federal. Após cinco meses à frente da Sempre, 09 de julho de 2019, Leo Prates assumiu a gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

    Você defende o chamado passaporte sanitário, que é a permissão de certos espaços de uso coletivo só ser concedido mediante comprovação de imunização contra Covid-19?

    É extremamente necessário o passaporte da vacina para estimular a juventude a se vacinar. Países tiveram problemas recentes com contaminações, foi por causa do que a gente chama de buraco da vacina, que é formado por pessoas que decidiram não se vacinar. Sou favorável que seja cobrado o cartão de vacina para acesso aos eventos em ambientes fechados, festas, shows, estádios.

    Há um projeto na Câmara Municipal de Salvador, do vereador Alexandre Aleluia (DEM), pedindo o veto e essa proposta, como avalia?

    Entendo a posição do vereador Alexandre Aleluia (DEM), que é uma posição em defesa da liberdade das pessoas em decidirem, mas acho que a liberdade não está acima da vida. Acredito que com muitas pessoas não se vacinando, teremos problemas Covid-19, como aconteceu recentemente no Rio de Janeiro, com boa parte das internações sendo de pessoas não vacinadas. Estamos falando da segurança e vida de todas pessoas, estamos em um momento de exceção na história do país e do mundo, nossos pais não enfrentaram uma pandemia, por isso o passaporte é fundamental para estímulo à vacinação, do controle sanitário, para que não haja contaminação, sou totalmente favorável, compreendo a posição do vereador, mas acho que esse é um momento, história humanidade moderna, nossos, pais não passaporte extremamente necessário.

    Você é um dos defensores da vacinação de crianças, acredita que será mesmo necessário?

    Olha, a vacinação em criança é de precaução, sou defensor, estatisticamente, quando você tem um ambiente com população com mais gente vacinada, o ambiente se torna mais seguro. Há testes comprovando a eficácia dessas vacinas, tanto com a da Pfizer, que conseguiu aprovação da FDA dos EUA, para aplicação em crianças de 5 a 11 anos, como também da Coronavac, que já foi aplicada em crianças de 6 a 11 anos no Chile. A Coronavac é uma vacina extremamente eficaz para crianças, atingiu mais de 90%, e ela utiliza o princípio ativo que as crianças já estão habituadas, é o mesmo da vacina influenza, do que a gente chama de vírus morto. Quanto mais gente vacinada, mais seguro se torna o ambiente, por isso que defendo que sejam vacinadas pessoas de 6 a 11 anos.

    Léo, você fica no cargo até quando? Você é especulado como candidato a uma cadeira na Câmara dos Deputados, há martelo batido? Quando retomará sua caminhada política?

    Olha, para você compreender, tenho prazo legal de dois de abril para decidir, e todos sabem, sou deputado estadual licenciado e vou decidir com meu grupo político, com os líderes ACM Neto e Bruno Reis, quais caminhos deverei seguir no próximo ano; é certo que estarei na disputa, estamos avaliando se devo sair antes ou no prazo legal. Eu sou uma pessoa que adoro estar na vida pública, fui a pessoa de ACM Neto por muitos anos, fui subsecretário por mais de um período, vereador por dois mandatos, presidente, secretário de promoção, deputado estadual, e estou como secretário de saúde, sou soldado do estado da Bahia e do meu grupo político, acho que agora janeiro ou fevereiro a gente resolve em que devo me candidatar, o certo que é que estarei nas eleições apoiando ACM Neto, da política eu deixo para tratar no ano que vem.

    Fala-se que o subsecretário municipal de Saúde (SMS), Décio Martins Mendes Filho, é o seu nome à sucessão. É verdade?

    Na SMS, acho que montamos uma grande equipe, lá tem grandes nomes formados. Eu sou engenheiro eletricista, fizemos um bom trabalho graças a equipe, mas a secretaria é do prefeito Bruno Reis, a decisão dentro da administração é do prefeito Bruno Reis, o meu favorito para o cargo será aquele que o prefeito quiser, ele foi eleito para isso, nós somos um grupo coeso e determinado, o que o prefeito Bruno Reis decidir, terá meu apoiio. No que puder, eu vou estar sempre à disposição para ajudar, eu vou desejar sucesso para quem assumir no meu lugar, o sucesso do escolhido será o sucesso da Saúde em Salvador, e é isso que a gente deseja.

    Aleluia Léo Prates Reis
    Léo Prates diz que escolha de sucessor partirá de Bruno Reis / Foto: Reprodução

    Há um movimento de pressão de vereadores sobre Bruno Reis para que o cargo saia da zona de influência de ACM Neto. Especula-se que um dos objetivos dos nomes a ser apresentado pelos edis é o do parlamentar Daniel Alves, seu ex-chefe de gabinete, como avalia esse movimento?

    Olha, não tenho conhecimento desse movimento, mas como disse, o grupo é coeso. Daniel é um grande verador, um grande nome, é meu amigo de infância, volto a dizer, quem foi eleito para montar o time foi o prefeito Bruno Reis, cabe a ele essa decisão. Eu, Bruno Reis e ACM Neto começamos juntos, nossas ideias se parecem muito, nosso trabalho caminha sempre na mesma direção, somos amigos há mais de 20 anos. Eu desconheço qualquer movimento para afastar um do outro, começamos juntos e vamos terminar juntos essa jornada até quando papai do céu quiser.

    Você tinha chance de ser eleito Prefeito de Salvador em 2020, mas se afastou da disputa para cuidar do combate à pandemia. Foi uma escolha acertada?

    Olha, realmente, em 2020 eu coloquei o meu nome, combinado dentro do grupo, conversei ex-prefeito e com o atual prefeito, nos tínhamos um acordo para quem tivesse melhor posicionado, fosse escolhido o candidato, que seria o de todos. Aí veio à pandemia, que não me permitiu fazer movimento mais fortes, por força da responsabilidade que tinha. Mas avalio que fiz a coisa certa, o meu desejo pessoal, o meu sonho não pode estar acima da vida das pessoas. Escolhemos o melhor, Bruno Reis é um cara com o coração gigante, trabalhador, sabíamos que haveria um só candidato, não há hipótese de afastamento entre eu, ACM Neto e Bruno Reis, falamos isso na imprensa. Haveria uma só candidatura. Eu não pude disputar como gostaria, por conta da SMS, mas volto a dizer, avalio que fiz o movimento correto em defesa da vida das pessoas, que está acima de qualquer ambição política. Eu sou uma pessoa muito espiritualizada, eu creio que papai do céu está vendo tudo e em 2022 a gente volta ao tabuleiro para ver o que vamos fazer.

    Fala-se que sua gestão na saúde desagradou muitos parlamentares por sua inflexibilidade com relação ao uso de emendas e o rigor com o rito licitatório. Procede essa fama de linha dura? Acredita que com isso você criou inimigos?

    Olha, tenho respeito a todos os parlamentares, tenho com muitos parlamentares a melhor das relações, fui presidente Câmara, e muitos dos que estão na Alba e na Câmara estiveram comigo. Mas essa coisa de seguir o rigor legal, eu sou rigoroso sim. Sempre busquei ouvir o MP, os órgãos de controle com relação a qualquer processo licitatório. Assim procedi quando era presidente da Câmara, assim faço na SMS; se fiz algum inimigo por isso, eu não sei, não cultivo inimizades, cultivo amizade, lealdade. Não sei se há algum parlamentar chateado comigo, trato todos muito bem, só que as leis tem que ser cumpridas e comigo sempre serão cumpridas.

    Como avalia a saída de Fábio Vilas-Boas, alguém com quem você atuou a maior parte do tempo e nos momentos mais difíceis da Pandemia?

    Eu defendi o trabalho do secretário Fábio, o que ele fez à frente da secretaria saúde estado. É um amigo, mantemos uma boa relação pessoal, e vamos dizer que é preciso separar uma coisa de outra coisa. No aspecto do trabalho, nada abala o trabalho feito por ele, o esforço que fez no enfrentamento à pandemia. Onde damos aquilo que chamo de 3º salto da democracia, eu, ele, o ex-prefeito ACM Neto e o governador Rui Costa, ao colocarmos a vida das pessoas acima das divergências políticas. Fizemos história, cumprindo as obrigações de homens públicos. Nada apaga o grande trabalho de Fábio, quando ele saiu fizemos uma moção de aplauso pelo trabalho na CIB, excelente trabalho, reconhecido por todos os secretários do estado.

    Você acompanhou o trabalho de todos os Ministros da Saúde desde o início da Pandemia, avalia que houve prejuízo para população com as trocas de comando feitas pelo Presidente Jair Bolsonaro? Como tem sido o diálogo e como avalia a gestão de Marcelo Queiroga?

    Olha, eu sempre procurei, como disse, ser coerente, colocar a vida das pessoas acima das diferenças políticas, sou do PDT, que faz oposição ao governo, mas isso não me impediu de manter boas relações institucionais. Mas reconheço que houve prejuízo com essas trocas constantes. Cada ministro que chega vai montar sua equipe, e isso dificulta o contato, a de simbiose que constituímos com a Sesab, que tornou o trabalho muito mais fácil, apesar da diferença política entre o governo e a prefeitura. Eu destacaria o trabalho de dois ministros, primeiro de Luiz Henrique Mandetta, com quem tínhamos simbiose de pensamento e trabalho, já que ele era defensor das medidas de restrição, política que defendemos, e era um grande amigo, foi um professor meu, foi o melhor período da relação institucional, tínhamos Mandetta em Brasília e Fábio Vilas-Boas aqui no estado. Não vou fazer avaliação Teich porque durou muito pouco. Com Pazuelo, posso dividir em dois momentos, quando se tratou da politica de restrições, ele se equivocou ao ir contra, cometeu erros, tivemos divergência profundas; mas na parte da assitência, foi o melhor momento com relação ao suprimento do município, mandou respiradores, recursos, viabilizou o trabalho de assistência e salvamento. Sou oposição, mas não sou radical, a ponto de não ver o mérito dos outros – a tal do “aliados todas qualidade e adversários todos defeitos” -, não vejo a política de forma maniqueísta. Quando ao Queiroga, é muito cedo para uma avaliação definitiva. Houve dificuldade de diálogo no início, mas parece que as coisas estão se alinhando e vamos chegar a bom termo. Como digo, o cuidado com a Saúde da população tem que estar acima das diferenças.

    Você é amigo pessoal de ACM Neto, inclusive atribuem seu recuo em 2020 a um pedido pessoal dele. Você acredita que ele conseguirá unificar sua base na disputa ao Palácio de Ondina ou poderá haver uma nova desistência da candidatura como ocorreu em 2018?

    Não há a menor hipótese de um recuo de ACM Neto. Quando ele recuou, foi porque exercia um cargo público que o povo de Salvador concedeu, o seu 2º mandato. Ele entendia que renunciar a isso seria um ato forte contra os anseios do povo de salvador, que de certa forma exigiu que ele permanecesse até o final. Porém, agora ele não tem mais um cargo eletivo, exerce um cargo público como secretário do União Brasil, não exerce nenhum cargo que o impeça de disputar. Quanto ao grupo, acredito que ACM Neto conseguirá ter o apoio de seu povo, de sua gente, vai conseguir fazer a maior aliança já vista. Com o seu desejo político e com o apoio do seu povo, acredito que os partidos irão se agrupar devido a força que vem do nome de ACM Neto para 2022. A principal unidade política é com seu povo, sua gente, que clama por uma renovação, que ACM Neto faça na Bahia o grande trabalho que fez na Prefeitura Municipal de Salvador. É um candidato capaz de dialogar com qualquer presidente, já provou isso na prefeitura. Se tiver um voto aqui em Salvador, será desse humilde secretário que vos fala, trabalharei para essa candidatura, acredito que com o apoio popular, os partido se aglutinarão naturalmente, abrirão mão de apresentar eventuais nomes para aderirem ao movimento que ACM Neto irá criar para que possa ganhar, para o bem da Bahia.

    Léo Prates acredita em vitória de ACM Neto na disputa ao governo da Bahia e rechaça possibilidade de recuo / Foto: Divulgação PMS

    E como você avalia o rompimento dele com João Roma e a candidatura do mesmo?

    Olha, a gente lamenta muito. Com Roma eu tenho uma relação pessoal de muitos anos, fui seu vice-presidente, quando ele era presidente nacional do PFL; hoje estou no PDT e ele no Republicanos, mas tenho um profundo respeito. Minhas ideias estão representadas na figura ACM Neto, lamento bastante o que aconteceu, mas acredito que cada um segue seu destino, o ser humano é livre para seguir os seus caminhos; mas acredito na vitória de ACM Neto no ano que vem.

    Acredita que o caminho seria mais fácil se não estivesse ocorrido o racha entre Roma e ACM Neto?

    O meu raciocínio é o mesmo desde a primeira pergunta sobre o cenário político para o ano que vem. Eu acredito na força vem do povo, não acredito nesse momento na construção de alianças a partir das negociações políticas, pelo contrário, acredito que o povo é que vai influenciar para composição dessa chapa. O povo está mais crítico, com mais capacidade de analisar o cenário. Neto está indo bem,viajando, estabelecendo o diálogo direto com o povo, vendo quais são os seus anseios. É esse contato direto que irá definir essa eleição, o povo da Bahia, assim como o povo de Salvador, eu não tenho dúvidas, irá escolher ACM Neto como seu novo governador.

    Como avalia a candidatura de Jaques Wagner?

    Não faço avaliação adversário, tenho respeito e me dou bem com o senador Wagner, mas o melhor nome para Bahia disparado é o de ACM Neto. Ele reúne as melhores condições, as mais modernas práticas de administração para que a Bahia possa se reerguer.

    Acredita que o pleito ao governo da Bahia, em 2022, sofrerá a influência dos presidenciáveis?

    Eu acho que as eleições do próximo ano sofrerão da mesma peculiaridade que ocorreu em 2018. Sofrerão uma influência maior dos candidatos do que de seus grupos. A eleição de Bolsonaro, em 2018, desmontou muitas das crenças políticas. Bolsonaro se elegeu com um partido nanico e sem apoio de ninguém. Todos na época estavam com Geraldo Alckmin, que tinha maior coligação e que só fez 4%; falo isso sem perder o respeito que tenho respeito com Alckmin, é apenas uma constatação. Por isso acredito que o cenário será muito parecido ao de 2020, onde os eleitores irão avaliar, como ocorreu em 2002, quando Lula foi eleito presidente e Paulo Souto governador. Eu acredito que terá pouca interferência dos presidenciáveis na eleição estadual, acredito mais na análise dos nomes que estão sendo postos.

    Raul Aguilar
    Raul Aguilar

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