A secretária de Saúde de Bahia, Roberta Santana, ressaltou, durante entrevista no lançamento das atividades do Estado para o Verão de 2026, o avanço na oferta de saúde no Estado, comprovada através da ampliação apontada no relatório do TCE, que traz um panorama dos serviços de atendimento médico no Estado.
Ela criticou o que classifica como uso de informação distorcida pela Oposição à gestão Jerônimo, ao apontarem que a fila da regulação na Bahia cresceu drasticamente, com o tempo médio de espera aumentando 213% entre 2019 e 2024, de 1,5 para 4,7 dias, segundo a auditoria do TCE-BA.
“Bom, primeiro falar aqui, esclarecer a importância de que a Secretaria está sempre aberta para um debate franco, transparente, sobretudo. Essa informação foi retirada efetivamente de uma análise de um relatório do Tribunal de Contas, de uma auditoria que iniciou em 2019, em 2024 ele volta para fazer uma avaliação de monitoramento. Mas é importante esclarecer, por isso que eu estou falando da informação verdadeira, de que em momento nenhum no relatório traz esse percentual que foi citado pela oposição de forma distorcida”, aponta Roberta Santana.
“Importante, o relatório traz de forma muito clara uma análise da regulação com base na política nacional de regulação. É importante falar de que ela faz uma análise de evolução. Os dados que são verdadeiros e estão disponíveis à população, por exemplo, é que houve uma expansão significativa da rede. É reconhecido pelo próprio relatório tribunal, um crescimento de mais de 9,4% da rede, mostrando inclusive de regiões que tinham déficit de leitos e que o Estado entregou efetivamente”, ressalta a secretária.
“Expansão de mais de 40% dos leitos de internamento, de PED, de NEO, tudo isso foi colocado. Também trata do tema do tempo de redução da regulação e o que a Oposição não mostra é que houve a redução do maior indicador e da especialidade da regulação, que é a ortopedia, por exemplo. A ortopedia, demonstrada no relatório, foram 26 especialidades e o que a Oposição pega que são especialidades que mais cresce e que nós temos como a oncologia e a leucemia por exemplo, que há uma déficit de especialistas em todo o Brasil, não é uma realidade só da Bahia. E que mostra também cirurgia toráxica, por exemplo, que o Estado entregou o Otávio Mangabeira, que foi também que faz o tratamento tanto de cabeça e pescoço da oncologia como de cirurgia toráxica”, apontou a gestora pública.
A gestora exaltou o trabalho do TCE e criticou a Oposição por não destacar aspectos positivos do relatório.
“Importante a gente deixar muito claro isso para a população, porque a informação clara precisa também evidenciar. O que me deixa triste é que ao invés de comemorar, a oposição, a expansão da rede de leito não reconhece isso e distorce a informação para a população. Então o relatório é disponível, público, do Tribunal de Contas, que aqui eu queria registrar o trabalho importante que o Tribunal fez, distinto e de forma muito clara e evidenciada. O relatório é público para todo mundo e o que eu queria é que a população tivesse a oportunidade de ler e reconhecer os avanços que nós tivemos na regulação do nosso Estado”, reforçou a gestora da saúde da Bahia.
“O governador entregou nos últimos três anos 12 novos hospitais no estado. Só em Salvador nós entregamos o Otávio Mangabeira, o Mont Serrat e ainda entregamos o Hospital Ortopédico. Então isso mostra a eficiência do nosso trabalho que tem sido feito e efetivamente a expansão do leito de UTI, leitos clínicos, que é o que demanda hoje a regulação. Também é importante mostrar que o relatório também deixa evidenciado a importância do fortalecimento da atenção primária e do papel dos municípios também na prevenção e promoção da saúde para evitar que a gente tenha cada vez mais pacientes graves na tela da regulação”, arrematou Roberta Santana.
