ACM Neto se solidariza com famílias de vítimas de facções e cobra reação do governo: “Cadê a sua atitude, Jerônimo?”

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O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, publicou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira (17) em que se solidariza com as famílias de três trabalhadores executados por facções criminosas no bairro do Alto do Cabrito, em Salvador, e cobra uma reação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) diante do avanço da violência na Bahia.

“Esse vídeo gera, ao mesmo tempo, comoção, revolta e indignação, porque esses três trabalhadores saíram de casa para trabalhar honestamente e jamais podiam imaginar que, na véspera do Natal, não voltariam para suas famílias”, afirmou Neto, ao prestar solidariedade aos familiares e amigos das vítimas.

Os três funcionários de uma empresa de telefonia foram encontrados mortos na noite de terça-feira (16), em via pública, fardados e com as mãos e os pés amarrados. Policiais militares da 14ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Lobato) foram acionados, isolaram a área e acionaram o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para a remoção dos corpos e perícia.

No vídeo, ACM Neto atribuiu o crime à atuação do Comando Vermelho e afirmou que o assassinato teria sido motivado pela cobrança de uma taxa imposta pela facção para permitir a atuação de empresas em determinadas áreas da capital.

“Eles foram assassinados brutalmente por uma facção criminosa que está presente aqui na Bahia, o Comando Vermelho. O provável motivo é que a empresa não pagou a taxa que a facção cobra para permitir que as empresas atuem no território. Imagine a que ponto nós chegamos. É a falência absoluta do poder público”, disse.

ACM Neto fez um apelo direto ao governador Jerônimo Rodrigues e cobrou ações concretas na área da segurança pública. “Esse não é um apelo só meu, é um apelo de milhões de baianos. Cadê a sua reação? Cadê a sua atitude, Jerônimo?”, questionou.

Segundo o ex-prefeito, o clima de medo já faz parte do cotidiano de muitas famílias no estado. “Hoje, o pai sai para trabalhar e não sabe se volta, o filho sai para estudar e não sabe se volta. A facção criminosa está ganhando a guerra contra a ação do Estado”, concluiu.

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