A startup da área de tecnologia e reciclagem, Ecoari, apresentou, na tarde desta segunda-feira (15), a diretores e demais servidores da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a proposta do Programa ALBA +Verde, uma demanda da presidente Ivana Bastos de ampliação do Programa ALBA Verde, de educação ambiental, coleta seletiva e empreendedorismo sustentável, gerido pela Escola do Legislativo.
De acordo com a CEO da Ecoari, Isadora Alencar, a ideia é impulsionar a reciclagem, conscientizando ainda mais os servidores. Através do aplicativo da startup, fomenta-se a doação de resíduos sólidos, como latas de alumínio, garrafas pet e caixas Tetra Pak, que poderão ser trocados por pontos. Estes pontos serão convertidos em benefícios. O software também produz dados para o monitoramento de toda a atividade reciclável dentro da ALBA, gerando relatórios detalhados.
Além disso, o raio de ação ambientalista será ampliado com o ALBA +Verde, que promoverá também a coleta de resíduos orgânicos, numa parceria com a startup Computadora Ufba. A proposta, segundo Isadora Alencar, é que os resíduos sejam beneficiados por cooperativas de reciclagem. Todo o resíduo orgânico retornaria como adubo para ser utilizado nos jardins da ALBA.O objetivo, como explicou a CEO da Ecoari, é que, com as práticas de reciclagem do ALBA +Verde, a Casa receba, em até nove meses, o Selo de Lixo Zero, com o aproveitamento de todo o resíduo sólido e orgânico. A iniciativa estaria em alinhamento com a Agenda 2030 da ONU.
“Hoje, a ALBA já recicla super. bem, mas a gestão atual quer ir além. Ela quer que os funcionários reciclem também em casa e que a gente gere uma corrente do bem aqui na Assembleia. Então, através do nosso software, a gente quer gerar todos os dados de vocês e quer que a ALBA seja referência para o CAB, para outros órgãos, e seja exemplo para o Brasil”, disse Isadora Alencar.



