O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), comentou nesta segunda-feira (15) o resultado de uma pesquisa divulgada pela Quaest que aponta o petista como o político com a pior avaliação entre os deputados federais, registrando 42% de desaprovação. Ao ser questionado sobre o levantamento, Rui relativizou os números e afirmou que a rejeição em determinados segmentos pode, inclusive, ser interpretada de forma positiva.
Segundo o ministro, o momento político vivido no país ajuda a contextualizar o resultado da pesquisa. Rui Costa citou as manifestações realizadas no domingo (14) em diversas capitais brasileiras, como São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro, com protestos contra votações recentes do Congresso Nacional.
“Isso é bom ou ruim? Eu não sei. Hoje eu tenho que comemorar as manifestações de ontem, do Brasil inteiro, com as ruas lotadas protestando contra algumas das votações do Congresso. Então, não ser querido, às vezes, não é ruim, é bom”, afirmou.
Rui Costa destacou que sua prioridade é manter apoio e reconhecimento junto à população mais vulnerável e às comunidades onde o impacto das políticas públicas é mais direto. Para ele, o critério de popularidade deve ser analisado a partir de diferentes realidades sociais.
“Eu quero ser querido aqui, nesse local aqui do Bairro da Paz. Se fizer uma pesquisa aqui, eu quero ser querido. No subúrbio de Salvador, eu quero ser querido. Na Liberdade, se for fazer uma pesquisa, eu quero ser querido. Agora, em alguns ambientes, às vezes é melhor você não ser tão querido assim”, declarou.



