O presidente nacional do Missão, partido que foi criado por integrantes do MBL, Ricardo Almeida, afirmou que seu grupo político não declarou apoio ao deputado federal Léo Prates (PDT-BA). A declaração de Almeida realizada em um grupo de WhatsApp, surge após a circulação de um vídeo em que o pedetista afirma ter respaldo do “MBL baiano”, para justificar a não votação na cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-SP).
Almeida disse que conversou diretamente com Siqueira, ex-coordenador do MBL Bahia, responsável pela articulação política que gerou a interpretação de apoio. De acordo com ele, a movimentação foi feita sem autorização do movimento.
“Eu falei com o Siqueira, que foi ex-coordenador do MBL Bahia, com o qual eu tenho uma amizade pessoal, e ele é o principal articulador aí do Prates. Eu já conversei com o Prates e tal. Eu falei pra ele: ‘Ó, isso aí foi um vacilo, a gente não tem apoio formal a ninguém’”, declarou.
O dirigente ainda declarou que terá uma manifestação pública esclarecendo a ausência de qualquer vinculação formal ao projeto político de Prates.
“Ele reconheceu que sim. Eu falei que a gente ia publicar uma nota dizendo que não tem nada a ver, que não é um apoio, mas essa nota vai ter um tom cordial, porque, de qualquer sorte, eu acho que é bom ter uma relação cordial com o Prates”, continuou.
Ainda segundo Ricardo, apesar da cortesia, não há qualquer alinhamento oficial: “De qualquer maneira, esse apoio formal, ele não existe, então ele não pode falar que tem”.
O presidente a nova sigla finalizou ponderando que manter um diálogo com Prates não deixa de ser estratégico. “Porque, eventualmente, ele pode ser prefeito em 2028 e, a depender da situação que nós tivermos até 2028, tê-lo como aliado pode ser uma coisa positiva para o nosso projeto”.



