Secretário Marcus di Flora destaca impacto da comunicação e alerta para desafios da desinformação em evento da ACB

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O secretário de Comunicação da Bahia, Marcus di Flora, participou nesta quinta-feira (4) do seminário promovido pela Associação Comercial da Bahia (ACB), em Salvador, que reuniu lideranças, especialistas, representantes de entidades e profissionais da imprensa para discutir temas centrais da comunicação contemporânea, como integridade da informação, TV 3.0 e os efeitos das novas tecnologias no debate público e no setor produtivo.

Durante o encontro, di Flora ressaltou a importância crescente da comunicação na vida dos cidadãos e no funcionamento das instituições, especialmente diante da expansão das redes sociais e da velocidade da circulação de informações.

“É uma iniciativa importantíssima, porque hoje a comunicação ocupa cada vez mais um espaço não só na vida pública, mas na vida privada das pessoas também, com o advento das redes sociais, da internet. Esse tema é hoje assunto de conversas de pai e mãe, mas também conversas do setor público, do setor privado, que se preocupam com um ambiente mais saudável face a esses avanços tecnológicos que a gente tem vivenciado”, afirmou.

Questionado sobre os desafios da comunicação do governo em um momento em que a Bahia lidera investimentos nacionais e tem um governador em alta popularidade, o secretário destacou que a prioridade continua sendo transparência e eficiência.

“O desafio é sempre o desafio de oferecer os melhores serviços para a população, de realizar as melhores obras, de prestar contas de maneira transparente para a população. Isso tudo é parte do perfil do governo e parte do perfil do governador, que é quem dita o caminho que o governo tem seguido e que, de fato, tem atendido as principais demandas que a população da Bahia tem apresentado, ou pelo menos tem lutado para que isso possa acontecer”, afirmou.

Com a aproximação das eleições, di Flora destacou a crescente preocupação com a veracidade dos fatos e o uso indevido de tecnologias como inteligência artificial para manipulação de informações.

“É uma preocupação crescente, ainda mais agora com inteligência artificial e outros recursos mais sofisticados. A cada dia é uma novidade sendo colocada à disposição, que pode ser usada para o bem, mas também pode ser usada para o mal. E a gente sabe que a eleição é um momento de polarização muito grande e setores que têm pouco compromisso com a democracia certamente tendem a usar de maneira negativa esse recurso”, alertou.

O secretário defendeu que o enfrentamento às fake news precisa ser realizado de forma ampla, com participação de instituições públicas, setor privado e sociedade civil.

“Isso é, com certeza, a intenção dos promotores do evento, da associação comercial, dos outros apoiadores, do governo do Estado. Eu diria que não são quatro mãos, mas milhões de mãos que precisam ser utilizadas para enfrentar uma ação tão ampla como o processo de desinformação na nossa sociedade”, destacou.

Ele lembrou também que o Governo do Estado mantém o programa Bahia Contra o Fake, voltado a identificar e desmentir conteúdos falsos, além de acionar órgãos competentes diante de fraudes.

“Esse trabalho não pode ser só do governo, mas tem que envolver o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas, o Ministério Público, a Assembleia Legislativa, a sociedade e a mídia, que tem papel central, já que as fake news descredenciam a circulação de informação por um canal tão importante quanto a internet”, completou.

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