Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar falou em entrevista exclusiva com OFFNEWS sobre a migração do deputado estadual Cafu Barreto (PSD) para a base do ex-prefeito de Salvador e pré-candidato a governador da Bahia, ACM Neto(União Brasil). De acordo com o cacique da sigla no estado, o parlamentar ainda não fez a comunicação ao partido.
“A posição nossa do problema de mudança de posição do deputado Cafu Barreto é de aguardar que ele tome a decisão de procurar o partido, e procurando o partido, nós vamos liberar para ele que possa se transferir para o partido que ele desejar, sem nenhum problema”, declarou.
De acordo com o senador, não haverá mágoas após formalização da saída de Cafu da legenda, no entanto, o pessedista fez questão de destacar sua participação na trajetória do ex-prefeito que hoje é vice-líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
“Não vai ficar sequela, não vai ficar mágoa. Fica um sentimento, sem dúvida nenhuma, de alguém que conviveu conosco há muito tempo. Eu trabalhei por ele na primeira eleição de prefeito, lá em 2012, na reeleição dele, da ajuda para ele ser deputado. De repente, ele toma iniciativa sem ouvir o partido. Não fica bem para a biografia de nenhum político tomar decisões sem comunicar ao partido. Eu jamais faria isso. Ele fez talvez seja até porque tem muito pouco tempo na política, não tem experiência então sem ouvir as razões nossas, ele toma essa iniciativa”, acrescentou.
Ainda segundo Otto, a transição do deputado irá acontecer de forma pacífica e democrática, mas defende que no fundo o posicionamento de Cafu denota ingratidão.
“Será tratado de forma republicana sem nenhum tipo de agressão à sua história, à sua trajetória, absolutamente. Se você me perguntar qual é o meu sentimento na avaliação, é de falta de gratidão com o partido e sobretudo comigo, que fui aquele que ajudei a dar os primeiros passos na vitória que ele teve para prefeito do município de Ibititá. Portanto, essa é a nossa posição. Ele tenha boa sorte e siga o seu caminho, independente da nossa posição política e de tentar, de alguma forma, prejudicá-lo”, finalizou
