O Governo da Bahia vai convidar representantes de bares, restaurantes, hotéis, atacadistas e supermercados para discutir medidas de enfrentamento à falsificação e adulteração de bebidas no estado, é o que revelou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, durante reunião na sede do Procon-BA, em Salvador, que reuniu órgãos estaduais de fiscalização e vigilância, na manhã desta segunda-feira (6).
Segundo o secretário, o objetivo é envolver o setor privado na identificação de produtos adulterados e no fortalecimento das ações de conscientização junto à população.
“Vamos convidar associações de bebidas, de bares, restaurantes, hotéis, atacadistas, varejistas e supermercados para uma conversa sobre como aprofundar a formação técnica dos profissionais na identificação de indícios de bebidas adulteradas ou falsificadas”, destacou Freitas.
Ele explicou que a proposta inclui apresentar ao setor a estratégia de fiscalização do Estado e estabelecer uma parceria para coibir a distribuição ilegal de bebidas: “É importante que as empresas e associações colaborem conosco para quebrar as redes de distribuição de bebidas adulteradas. Também queremos que sejam nossas parceiras na conscientização da população, para que ela se torne agente de fiscalização e monitoramento da qualidade dos produtos que consome”.
Freitas destacou que, apesar de a Bahia não registrar casos confirmados de contaminação por metanol em bebidas, o Estado mantém um plano de vigilância preventiva. “Felizmente, não tivemos nenhum caso confirmado, o que nos permite trabalhar com mais tranquilidade, mas com muita atenção. Nosso esforço é garantir que, caso surjam ocorrências, estejamos preparados para responder de forma rápida e interromper toda a cadeia de produção e comercialização desses produtos que colocam em risco a saúde pública”, afirmou.
O encontro desta segunda-feira faz parte da estratégia coordenada pelo Governo da Bahia para fortalecer o combate à falsificação de bebidas e à comercialização de produtos adulterados.
Participam do grupo de trabalho a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio do Procon-BA; a Secretaria de Segurança Pública, com a Polícia Civil, o Departamento de Polícia Técnica (DPT), a Delegacia do Consumidor (Decon) e a Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC); e a Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (DIVISA).
De acordo com o secretário, a articulação com o setor produtivo será fundamental para ampliar o alcance das ações de fiscalização. “Queremos atuar não só na repressão, mas também na prevenção, com informação de qualidade e a participação ativa dos estabelecimentos e dos consumidores”, concluiu.
