Ao reforçar escolha de Secom alinhada com Lula, Jerônimo ‘confirma’ nomes especulados, destaca boas referências do trabalho de Marcus com prefeito petista e apoio no PT

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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, admitiu nas entrelinhas que os nomes especulado na imprensa, Cide Andrade e João Dude, estiveram na relação dos três nomes que o governador tinha à disposição para escolher qual seria o novo secretário de Comunicação da Bahia.

Rodrigues acabou optando pelo mineiro Marcos Vinicius di Flora. Ele ressaltou que cumpriu na escolha o alinhamento nacional e revelou que sua escolha também foi pelo fato de Marcus ter atuando no governo de Patrus Ananias (PT), em Belo Horizonte.

“Eu falei que iria aguardar o Movimento Nacional e assim fiz. O Sidônio traz a gente um alento por conta de ser da área. Sidônio tem uma relação, inclusive, em outras campanhas. Não coordenou a minha, mas coordenou a de Wagner e coordenou duas de Rui que eu coordenei. Então, na coordenação da campanha, na área de comunicação das duas campanhas de Rui, eu tinha um pleno afinamento com as questões de debater, discutir, de puxar, puxar e esticar”, destacou o governador da Bahia.

“Então, esse cenário de Sidônio, do nome Sidônio, claro, nos deu a confiança de escolhermos dois ou três currículos. Esse período eu analisei minuciosamente os três currículos que tive e a escolha por conta de Marcos não teve e demora para mim. Eu estava muito tranquilo, volta e meia eu dizia a vocês. Que eu estava amadurecendo a minha escolha, e assim eu fiz, até cheguei a fazer o que seria na semana passada, mas eu e Marcos precisávamos fazer uma última conversa, e hoje pela manhã nós fizemos”, pontua Rodrigues.

“Então a chegada no nome Marcos foi sim, um conjunto de pessoas, é claro que é normal que a gente consulta, além de consultar como vocês fazem, muitos de vocês aqui devem ter já corrido no currículo dele também de onde veio, qual é uma relação que tem, é natural, é natural isso, aqui também é natural a gente poder fazer, agora isso é feito na parte burocrática, na parte da política é a referência que ele tem, por exemplo, de ter trabalhado com Patrus Ananias, é um ex-ministro nosso, deputado federal, prefeito de BH, agora que tá vereador, deputado federal, só aí nós já temos uma boa referência, uma boa referência. Além das relações que Marcos tem dentro do partido (PT), portanto foi uma escolha dentro de um alinhamento de gestão, de capacidade técnica na área de comunicação, mas também casado com conhecimento e relacionamento político”, arrematou o chefe do executivo da capital.

Di Flora possui longa carreira dentro da comunicação política, tendo atuado na Prefeitura de Belo Horizonte e feito parte da equipe de transição do governo FHC para o governo Lula em 2002.

Próximo do PT, Di Flora ocupou a secretaria executiva de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República de 2003 a 2005 e gerente de Marketing da Caixa no Rio de Janeiro de 2006 a 2008.

O escolhido também possui ampla atuação na publicidade, tendo atuado em algumas das agências mais renomadas do país, e no marketing político, onde atuou como consultor e coordenou a execução de pesquisas eleitorais para campanhas de Lula, em 2002, Dilma, em 2010, e Fernando Haddad, em 2018.

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