Após rumores de união do PCC com o CV, Jerônimo Rodrigues defende leis mais duras para combate a organizações criminosas

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O governador Jerônimo Rodrigues, em conversa com a imprensa durante celebração pelos 200 anos da Polícia Militar, no Quartel General dos Aflitos, na manhã desta segunda-feira (17), defendeu um endurecimento da lei ao comentar a notícia de que o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) estaria firmando uma aliança nacional.

“Eles estão se sentindo mais fortes porque estão entrando em cooperação para atuar ou estão se sentindo fragilizados, acuados por conta dos investimentos que o Brasil está fazendo, independente do partido e do governador? Em qualquer canto, nos 27 estados, é uma preocupação geral: todos nós governadores, investindo, criando condições para que a nossa polícia ou as nossas polícias enfrentem da forma mais aguda possível”, disse Jerônimo, nesta segunda-feira (17).

“Eu torço para que seja esse segundo desenho: que estejam se sentindo acuados. A chegada do governo federal com a mão do Ministério da Justiça. Eu também espero que o regramento, que a lei possa ser revista para quem comete crime ligados a organizações criminosas, crimes bárbaros, que possam ser avaliados e julgados de uma forma mais rígida e mais dura, respeitando naturalmente a Constituição”, complementou o governador.

O petista cobrou uma colaboração do Congresso Nacional, tanto com a aprovação de orçamento para a Segurança Pública quanto criando leis que endureçam o combate ao crime organizado. “O Congresso tem duas funções: uma delas é o orçamento. Sem orçamento, a União não consegue andar; sem dinheiro, não consegue andar. Espero, inclusive, que parte desse orçamento seja dirigido pela força das emendas parlamentares. É um bom momento para o Congresso observar a situação e dizer ‘olhe, ao invés de tratarmos de emendas digamos sigilosas, pessoais’, possam ir para outras funções. E outra é a criação de leis que possam regrar de forma mais firme e dura o avanço, a caminhada do crime organizado”, destacou.

Momento especial

O governador disse que, a despeito da crise na segurança pública, o Brasil tem passado por um “momento especial”. Ele explicou: “O Brasil está passando por um momento muito especial, muito, é o Brasil inteiro. As oportunidades, por exemplo, do PAC, todos os estados, todos estão recebendo recursos para investimento em infraestrutura, que é justamente aquilo que gera emprego no âmbito da construção, por exemplo, rodovias, pontes, ferrovias, construção de escolas, hospitais, tudo isso gera emprego na sua efetivação, na sua execução e depois gera emprego para o seu funcionamento, para o seu custeio. Por exemplo, uma escola que a gente investe 25, 26, 30 milhões [de reais], ali gera 200, 300, 400 empregos e depois a gente vai precisar de mais pessoas para o tamanho de uma escola ou de um hospital”.

“A Bahia, pela quantidade de turistas que estão chegando pelos portos, pelos aeroportos ou de rodovias, a minha expectativa é que 2025 isso ainda aumente. Eu tenho certeza que vocês acompanharam aí na semana passada a presença do Lula aqui, indo para o interior do estado, que é uma coisa importante isso. Os empregos não estão sendo gerados apenas na capital e nas cidades grandes. […] Eu espero que, no ano de 25, a gente aumente ainda mais, se a gente se der tudo certo e a gente, digamos, iniciar pelo menos o serviço até a final do ano mais importante. Os empregos gerados, o serviço de VLT está imprimindo cada vez mais com a força, a chegada de mais um tramo do metrô, mais as escolas hospitais que nós estamos construindo. Isso com certeza a Bahia vai conseguir continuar sendo um destaque na direçã

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