A eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) para o biênio 2025-2027 acontecerá no dia 3 de fevereiro e a disputa principal, por enquanto, tem sido pela primeira vice-presidência, dada a grande chance de Adolfo Menezes (PSD) ser reeleito presidente e a Justiça suspender o mandato.
O senador Jaques Wagner (PT), no entanto, defendeu que, neste caso, ao invés do primeiro-vice-presidente assumir a cadeira de Adolfo, uma nova eleição seja realizada.
“Óbvio que se o presidente vai pro PSD, então o PT tem o direito de reivindicar a primeira-vice. Primeiro, vamos ver se vai interditar mesmo ou não [a possível reeleição de Adolfo]. Não sei, não sou do Judiciário. Se interditar, o cara senta, mas imagino que tem que marcar outra eleição. Eu entendo que a pessoa não morreu. Comparando com o prefeito: se um prefeito morre, o vice assume e fica. Agora tem até aquela história que, se for muito antes de dois anos, tem que ter outra eleição. Então, eu não sei porque esse medo da vice”, analisou Wagner em entrevista à Rádio Metropole nesta segunda-feira (20).
Apesar da opinião, o senador afirmou que não quer ser “o sal da terra”, julgando e opinando sobre todas as decisões. Ele pontuou que o grupo acredita que com Adolfo na presidência segue a unidade.
Segundo o senador, o PSD tem nesta manhã uma reunião para discutir o assunto e a decisão pode ser tomada ainda nesta segunda-feira. “Eu não acho que vai ter ruído. Os laços de amizade, e eu digo de caminhada política desse grupo, são muito fortes. E eu não vejo nenhuma possibilidade de ruptura ou racha. Então, vamos construir essa unidade”, concluiu.