Em uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa da Bahia, na última quarta-feira (11), a deputada estadual Fabíola Mansur, abriu um importante debate sobre a retomada de um programa habitacional voltado para os servidores públicos do estado. O encontro reuniu diversos sindicatos de categorias, como policiais civis, militares, trabalhadores da educação e da saúde, além da FETRAB (Federação dos Trabalhadores do Estado da Bahia), que foi fundamental na articulação da pauta.
“A garantia do direito à moradia digna para os servidores públicos é algo que precisamos dialogar. É necessário construir modelos e buscar o apoio do governo para viabilizar essa política”, destacou a deputada.
A parlamentar enfatizou também que a Bahia foi pioneira na implementação do programa Minha Casa Minha Vida e que essa experiência pode ser adaptada para atender de forma específica as necessidades dos servidores estaduais, com o programa apelidado de “Minha Casa Minha Vida Servidor”.
Durante o evento, foram ouvidas as demandas específicas de cada categoria, com destaque para a necessidade de soluções personalizadas que atendam às peculiaridades de cada grupo profissional. Entre os encaminhamentos da audiência, foi formada uma comissão de servidores e servidoras que será responsável por dialogar com os órgãos competentes sobre a viabilização do programa.
Fabíola Mansur ressaltou ainda que o programa habitacional não é apenas uma questão social, mas também uma forma de valorizar os trabalhadores do serviço público baiano. “Unidade e consensos são essenciais, mas também precisamos ouvir as especificidades de cada categoria. Essa audiência é um marco importante no caminho para assegurar uma política habitacional justa para os servidores públicos”, afirmou.
A audiência foi um passo significativo para retomar um diálogo que havia ficado em segundo plano nos últimos anos e representa uma vitória na luta por direitos básicos para os servidores públicos do estado. “Vamos continuar trabalhando para que esse sonho se torne realidade para milhares de trabalhadores e trabalhadoras”, concluiu a deputada.
