O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), levantou questionamentos acerca da decisão do Ministério Público da Bahia, em 2021, que permitiu a soltura dos responsáveis pela Hampcare, empresa que vendeu respiradores e que não devolveu os R$ 48 milhões comprados durante o período da pandemia. O processo está em fase final e corre no STJ e TCU.
Na época foram presos, na operação Ragnarok, o Dona da Hempcare, Cristiana Prestes, e o sócio dela, Luiz Henrique Ramos, que foram presos em Brasília. Dias depois a justiça, a pedido do MP, determinou a soltura dos presos da Operação Ragnarok.
Em 2022, a empresária Cristiana Prestes Taddeo, da empresa Hempcare, que recebeu um pagamento de R$ 48 milhões do governo sem entregar qualquer respirador, firmou um acordo de delação premiada com a então vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, e acusou agentes ligados ao governo de participarem da suposta fraude.
“Na pandemia enquanto uns estavam salvando a vida das pessoas, outros tentavam roubar quem estava salvando a vida das pessoas. Não ficou transparente os motivos para que o MP pedisse para soltar os ladrões, por que a justiça decidiu soltar os ladrões e até hoje não resolvemos essa situação”, apontou Rui Costa.