Prefeito Antônio Elinaldo teria sido conduzido pela Polícia por suposta compra de votos em Camaçari

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A Polícia Militar teria conduzido na manhã deste domingo (27) o prefeito de Camaçari, Antônio Elinaldo (União Brasil), até a Delegacia para prestar esclarecimentos sobre uma suposta prática de compra de votos no Colégio José Mascarenhas, no centro do município. De acordo com relatos de diversas testemunhas, a irregularidade teria ocorrido durante as movimentações do dia da eleição, gerando alerta imediato das autoridades de segurança e fiscalização.

A compra de votos é considerada crime eleitoral, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legislação proíbe qualquer tipo de oferta de vantagem financeira ou material em troca de voto, configurando abuso de poder econômico e prática de corrupção. As penas previstas incluem reclusão de até quatro anos, além de multa, podendo ainda resultar na impugnação da candidatura e outras sanções eleitorais.

A polícia agiu rapidamente após ser acionada por eleitores e observadores que denunciaram a possível ilegalidade dentro do colégio. Testemunhas afirmam que o prefeito foi visto distribuindo benefícios, embora o teor exato das ofertas ainda esteja sob apuração. O transporte irregular de eleitores e outras ações voltadas para influenciar o voto também estão sob monitoramento no município.

A detenção ainda está sendo apurada. A Polícia Civil e a Justiça Eleitoral seguirão com as investigações para esclarecer o ocorrido e verificar a procedência das denúncias.

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