A vereadora e pré-candidata à prefeitura de São Francisco do Conde, Ró Valentim, declarou, em entrevista ao OFF News, que só decidiu se filiar ao União Brasil por falta de partidos disponível, já que a esquerda estava com Calmon.
A filiação de Ró ao partido de ACM Neto foi citada pelo deputado estadual Rosemberg Pinto ao rebater críticas da deputada federal Alice Portugal após ele sinalizar que o PT poderá manter aliança com Calmon no município, para o pleito deste ano.
“É uma oportunidade até boa pra gente fazer alguns esclarecimentos. A gente vem de uma caminhada política em oposição à gestão que se encontra no município. Estar no União Brasil na época foi por falta de opção, porque os partidos da esquerda estavam todos com a gestão. Como a gente precisava ser candidata, precisava de um partido. Mas minha família, a nossa trajetória, a trajetória de minha irmã Rilza, sempre foi de esquerda”, destacou Ró.
A vereadora do PCdoB lembrou que esteve ao lado de Jerônimo Rodrigues em 2022: “E a gente, na época da campanha pro governador, nós sentamos com Caetano, porque a gente estava percebendo que o governo não teria palanque dentro de São Francisco do Conde. Então, nós sentamos com Caetano e avisamos a Caetano sobre isso. A gente estava fazendo campanha dentro do município pra o PT, pra o governador, pra o presidente da república, pro PCdoB, junto com meu grupo, com minha equipe, com minhas lideranças”.
Federação
Ró sinalizou estranheza ao tratar da declaração de Rosemberg sobre o PT manter aliança com Calmon após a federação formada pelo PT-PCdoB-PV decidir que o bloco terá candidatura própria.
“Então hoje você vê. Dizer que o PT vai acompanhar uma gestão que foi contra o governador e contra o presidente… já que a Federação, e eu estou dentro da federação pelo PCdoB, tem candidato, tem candidata à prefeita de São Francisco do Conde. Então é muito, é muito difícil e a gente não consegue entender essa dinâmica, já que o que foi dito pelo governador, que apoiaria os candidatos que, na verdade, acompanhou ele na hora da disputa política”, lembrou Ró Valentim.
