A CPI da Pandemia aprovou o requerimento do senador Otto Alencar (PSD) que solicita à Receita Federal do Brasil, através do secretário José Barroso, informações sobre os sócios, acionistas e beneficiário dos ativos das empresas envolvidas na venda da Covaxin ao Ministério da Saúde.
“Requer que sejam prestadas, pelo Senhor Secretário Especial da Receita Federal do Brasil, José Barroso Tostes Neto, informações sobre quem são os sócios, acionistas e beneficiários dos ativos das empresas Madison Biotech PTE., Precisa Comercialização de Medicamentos LTDA. e Global Gestão em Saúde SA., no período de 2020 até o momento”, destacou Alencar no requerimento.
Empresas
A Precisa Medicamentos é a empresa prevista em contrato como responsável pela venda de 400 milhões de dose da Covaxin ao Ministério da Saúde.
A Madison Biotech é uma empresa estranha ao contrato e com sede em Cingapura, país conhecido como paraíso fiscal, que foi incluída pela Precisa em algumas invoice (nota fiscal) da empresa Bharat Biotech repassadas ao MS como responsável pelo recebimento de valores de forma antecipada.
A Global Gestão em Saúde S.A é um empresa que teve contratos com o Ministério da Saúde que não foram cumpridos, ou que foram cumpridos de forma precária, através da entrega de medicamentos e produtos hospitalares de forma insuficientes. Ela também atuou no Distrito Federal, sendo suspeita de entregar testes com valores superfaturados e sem eficácia para o diagnóstico da Covid-19.
Suspeita-se que a Precisa seja apenas um dos nomes fantasia da Global.



