O Tribunal de Justiça da Bahia deve julgar nesta segunda-feira (21) o mandado de segurança contra a sentença da juíza Marivalda Moutinho, afastada de suas atividades por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após as investigações da Faroeste indicarem uma participação no esquema de grilagem de terra no oeste da Bahia.
“Em dezembro de 2018, a juíza deu sentença que transferia a posse dos 366 mil hectares ao borracheiro José Valter Dias, em prejuízo de mais de 200 agricultores, que estão na região há pelo menos duas décadas. A decisão teria beneficiado o grupo do falso cônsul Adailton Maturino, cuja esposa, segundo o MPF, criou uma holding para administrar as terras. Os agricultores temem, no entanto, que com a eventual anulação da sentença de Marivalda (assim como a decisão que suspendeu seus efeitos), pode voltar a valer uma liminar proferida pelo juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, também investigado e preso pela Faroeste”, diz o Política Livre.
A liminar de Quadros determinava que aproximadamente 200 agricultores deixassem suas terras, que iria passar para mão do mentor do esquema criminoso bilionário: Adailton Maturino.



