Os presidentes das Casas que forma o Congresso Nacional, Arthur Lira (PP-AL), Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), do Senado Federal, estão em alinhamento com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na busca por aprovar as reformas Tributárias e Administrativa ainda em 2021.
O país vive uma crise política, após instalação da CPI da Covid-19 no Senado Federal, e uma crise econômica, com alta da inflação e desvalorização do real. O Orçamento Federal também é outro problema; ele está travado desde que os parlamentares o inflaram com emendas, de modo que há recursos sem dotação orçamentária prevista, o que poderá prejudicar o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em caso de uma eventual sanção nos moldes que saiu do Congresso.
“Para eles, as mudanças nas regras do funcionalismo público devem avançar com maior celeridade, podendo ter tramitação concluída nas duas casas legislativas em até quatro meses. Já a simplificação tributária deve levar mais tempo, mas pode ser aprovada até o fim do ano. As avaliações convergem com as expectativas do governo federal, mas são vistas com ceticismo por analistas políticos e parlamentares”, diz o Informoney.
Em entrevistas, o chefe da equipe econômica tem dito que a reforma administrativa “está calibrada”, por deixar de fora os atuais servidores, e deve ser aprovada em dois ou três meses. Já a tributária, ele acredita ser “um pouco mais complicada”, mas também com condições de aprovação em 2021.
“Elas devem ser aprovadas neste ano, acho que todo o Congresso está pensando nesses tempos. “Daqui até o fim do ano, seria muito bom para o Brasil ter essas reformas aprovadas”, reforçou o ministro Paulo Guedes (Economia) em live promovida pelo InfoMoney e a XP.
