O ministro da Cidadania , João Roma, em entrevista para o jornal da Metrópole, na manhã desta quinta-feira (22), admitiu que o rompimento com o presidente do Democratas e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, ocorreu após ele ter aceitado o cargo de ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“De fato, foi um episódio muito traumático e que teve abalos pessoais. No momento é deixar o tempo atuar, o tempo é senhor da razão e eu preciso neste momento me dedicar nessa que, sem dúvida nenhuma, é minha maior missão na vida pública. Deixar o tempo falar mais adiante e seguir a vida”, pontuou Roma.
O deputado federal licenciado classificou como um “divisor de águas” ter aceitado “a missão do ministério, em um momento muito importante da história do Brasil”, em “pleno enfrentamento da pandemia”.
O ministro da Cidadania pontuou que o posicionamento crítico de ACM Neto ao governo Bolsonaro provocou o fim da relação entre eles, assim que foi dado o aval do Republicanos para ele assumir a pasta da assistência social do governo Bolsonaro.
“Naquele momento houve uma forte divergência de minha posição e do ex-prefeito ACM Neto. Todos sabem da enorme ligação que mantivemos por cerca de 20 anos; ele tem adotado postura critica governo Bolsonaro e, portanto, discordava da minha ascensão ao cargo, e isso deu uma divergência de posicionamento nosso, eu, junto com Republicanos, estamos apoiando o governo Bolsonaro, empenhado em defesa das pessoas que mais precisam”, destacou Roma.
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Essa notícia foi atualizada em 22 de abril de 2021 13:12
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