Líder de Jerônimo na ALBA defende reestruturação do PT-BA e possível recondução de Éden Valadares: “Precisamos reencantar a militância”

Rosemberg Pinto

Compartilhe essa notícia!

O líder do governo Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), defendeu nesta terça-feira (8), em entrevista, uma profunda reestruturação no Partido dos Trabalhadores da Bahia. Para o parlamentar, o debate sobre a presidência da sigla deve estar vinculado a um projeto mais amplo de reorganização política, com foco na base militante, no fortalecimento das bancadas e na reeleição do governador Jerônimo e do presidente Lula.

“O debate precisa ser feito de uma outra maneira. Não é apenas sobre presidência, mas sobre que partido nós queremos. O PT precisa reencantar a militância, reorganizar seus diretórios municipais e se preparar para dialogar com os diversos partidos da base aliada do governador Jerônimo, pensando também na reeleição do presidente Lula”, afirmou Rosemberg.

O deputado também demonstrou preocupação com a perda de espaço político do partido nos últimos pleitos. “Reduzimos nossa representação nas bancadas federal e estadual. Precisamos fazer um debate mais apurado sobre isso. E, para essa tarefa, acredito que Éden Valadares é o nome mais preparado entre os que foram apresentados”, declarou.

Apesar de Éden já ter sinalizado que não pretende disputar novo mandato na presidência do PT-BA, Rosemberg acredita que ainda há espaço para diálogo.

“Eu tenho defendido essa recondução. Não sei se é uma posição solitária, mas coloco minha opinião. Acredito que ele pode corrigir rotas e conduzir o partido com equilíbrio e visão estratégica. O partido precisa se adaptar à nova realidade digital, dialogar com a juventude das últimas três décadas e repensar sua forma de atuação”, ponderou.

Para o líder governista, a responsabilidade pela condução do partido deve ser compartilhada. “Não podemos jogar todos os erros sobre os ombros do presidente. O partido tem uma executiva. As correções devem ser coletivas. E se Éden — jovem, inteligente e com capacidade de diálogo — estiver disposto, ele pode conduzir essa transformação de forma pacífica e agregadora”, concluiu.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Últimas