O deputado estadual e líder do governo Jerônimo na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Rosemberg Pinto (PT), virtual candidato a vice-presidente da Casa, destacou, nesta segunda-feira, 13, a importância do diálogo e do respeito à proporcionalidade regimental.
Apuração do OFF News aponta que o nome de Rosemberg deve ser indicado na reunião da bancada do PT, que deve ocorrer na próxima quarta-feira (15). Rosemberg teve o nome defendido durante evento do PT pelo deputado Robinson Almeida.
“Olha, eu fico muito lisonjeado. O PT vai se reunir na quarta-feira para escolher o nome do PT para apresentar à federação. E o Robson é um defensor de que o PT indique e sugeriu o meu nome, fico muito lisonjeado por isso, mas é necessário que a liderança do PT reúna a bancada e decida isso”, apontou Rosemberg.
Questionado sobre os recentes debates em torno da vice-presidência, Rosemberg considerou as discussões prematuras e reforçou a necessidade de preservar os critérios de proporcionalidade entre os partidos.
“Com relação a esses debates que estão acontecendo em torno da vice, acho primeiro prematuro e acho extemporâneo da disputa. Por quê? Porque a proporcionalidade da Casa precisa ser respeitada. Essa foi a única coisa que, quando foi reunido com Adolfo Menezes e o Partido dos Trabalhadores, foi colocado como preponderante: o respeito à proporcionalidade, é o que o regimento diz isso”, explicou.
Ele também fez uma analogia com a prática parlamentar nacional.
“No Congresso Nacional, seja no Senado, seja na Câmara dos Deputados, toda vez que há algum tipo de disputa na mesa entre as representações do mesmo partido, do mesmo agrupamento ou da mesma coligação, isso fere o princípio da proporcionalidade. Então, é legítimo que, se o PT escolher um nome, a federação escolher seu nome, mas um dos representantes entender que não se sente representado e quiser apresentar o nome para disputa, tem legitimidade para isso. Mas eu não tenho legitimidade para disputar com a representação do PSD ou do PSB. Isso não tem sentido.”
Rosemberg reiterou sua confiança em uma solução consensual e defendeu o papel da proporcionalidade para manter a representatividade na Assembleia: “Acredito que vai chegar a um denominador comum, porque a representação da Casa é fundamental. Imagine a oposição, que tem 18 deputados, e aí que cabe a ela a primeira secretaria. Imagine isso: o governo tem maioria, então disputa com a oposição, e a oposição não vai para a Mesa. Isso não pode ser permitido”.