Presidente da ALBA cita equilíbrio fiscal da gestão Jerônimo ao tratar dos 4% de reajuste e explica decisão de vetar galeria da Casa pra servidores
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), explicou que o governo Jerônimo Rodrigues (PT) atua com base no equilíbrio fiscal ao fornecer um aumento de 4% para os servidores do Estado.
As diversas categorias protestaram na ALBA, nesta terça-feira (28), antes da aprovação do reajuste, exigindo 10% de aumento.
“Olha, é natural, se nós vermos aí o Rio Grande do Sul, Minas Gerais que é o segundo estado mais rico do Brasil, se o governo federal não botar R$ 150 milhões, não vai pagar os salários daqui a poucos meses. Nós estamos vendo uma tragédia agora no Rio Grande do Sul, o Rio Grande do Sul deve R$ 100 em milhões, quer dizer, já teve há poucos anos atrás dificuldade para pagar os salários”, apontou Adolfo Menezes.
“Então é natural o governador, o executivo, cabe a nós do Legislativos, eu como presidente não, porque eu dirijo a sessão, mas os deputados, eles votam ou não, mas quem paga, quem diz que se tem recurso ou não, é o governador. Então, pelo que foi nos passados, o governo não tinha capacidade, mesmo reconhecendo a força, a importância dos funcionários públicos, não tinha condições de conceder um reajuste maior, infelizmente”, apontou o presidente da ALBA.
Reajuste
Ao tratar da decisão de vetar o acesso às galeria da ALBA para os servidores protestarem, o presidente da Casa, Adolfo Menezes, citou o histórico de problemas em votações que envolve aumento, como a reforma da previdência, que terminou com uma invasão do plenário no passado.
“O próspero faz parte, nós estamos num regime democrático, mas nós já tivemos problemas graves aqui no passado em outras votações polêmicas, como essa que diz respeito ao aumento do funcionário do grupo, que é natural, um percentual pequeno, mas foi o que o governador pôde conceder e quando você está, vamos dizer, com muita gente aglomerada, nós já tivemos problemas”, explicou Menezes.
“Então, para evitar, todos participaram, foi colocado telões aqui ao lado do plenário, foi aberto o auditório, onde comporta mais de 400 pessoas, com vários telões; então ninguém pode dizer que não participou da sessão, a única coisa que houve, para evitarmos problemas maiores, foi o acesso às galerias, a única coisa para quem terminar se faz, vamos nós terminar onde eu acordei para agradecer a todos os deputados aqui dessa casa, dessa tarde”, explicou o presidente da Casa.
