A executiva da União Brasil dividiu, na última terça-feira (14), destituir Bivar da presidência da sigla. Ele estava afastado da presidência desde março.
Bivar foi o primeiro presidente do partido, que surgiu da fusão entre o Democratas e o PSL, em 2021, mas não conseguiu se reeleger para a presidência da sigla. A possibilidade de expulsão surgiu após tensão entre Bivar e o atual presidente da legenda, Antonio Rueda, que assumiu definitivamente a função de presidente, a qual também foi eleito para os próximos dois anos.
A executiva abriu processo em março, em meio a uma troca de acusações entre Bivar e a ala majoritária do partido. À época, incêndios atingiram duas casas ligadas a Rueda no litoral de Pernambuco, em ação considerada criminosa pelo governo local. Rueda acusa Bivar de ser o mandante, o que ele nega.
A decisão da executiva nacional foi tomada na noite desta terça. Relatora do caso, a senadora Dorinha Seabra (TO) votou contra a expulsão e defendeu o afastamento definitivo do cargo de presidente.
Para ela, não existem provas que incriminem Bivar pelos incêndios nem pelas ameaças. “A qualquer momento, o partido pode voltar a deliberar sobre uma possível expulsão de Bivar, caso seja comprovado”, afirmou.
Foram 16 votantes no total, todos da executiva do partido. A votação foi secreta e 3/5 votaram com a relatora.