Bahia

Líder da Oposição destaca voto de confiança do bloco no Bahia Pela Paz e diz que não houve ultimato de ACM Neto sobre empréstimo: “votada, decisão que não foi imposta por ninguém”

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O líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, Alan Sanches (União), destacou que a Oposição fez um gesto em prol da melhoria da segurança pública da Bahia ao votar, em sua maioria, a favor do Bahia pela Paz.

Entretanto, ele reforçou que espera que o programa não se torne um Pacto pela Paz, criado na gestão Jaques Wagner e abandonada na gestão Rui Costa.

“Hoje, dia 14 de maio, o projeto tem dois meses, completa dois meses aqui na Casa. Se realmente é um projeto que a gente acredita que possa ajudar, tentamos nesses dois meses de alguma forma melhorar o projeto. Apresentamos emenda através do deputado Pablo, mas que não foram aceitas, emendas que foram discutida aqui a audiência pública; mas chegamos ao final e é um projeto que a gente acredita e a gente espera, tem expectativa muito grande que possa de alguma forma ajudar a segurança pública do Estado da Bahia”, reforçou Alan Sanches.

“A gente espera também que não seja apenas uma reedição do Pacto pela Vida, que começou muito bem e depois acabou se perdendo. Então a expectativa nossa e da sociedade é que a gente tenha ajudado de alguma forma a segurança pública do Estado da Bahia”, avaliou o líder da Oposição.

Empréstimo

O parlamentar aponta que não houve um última de ACM Neto contra deputados estaduais do União Brasil, ao tratar da decisão de retirar o fundo eleitoral dos parlamentares que não votarem contra o empréstimo de 400 milhões de dólares enviado pela gestão Jerônimo Rodrigues.

Ele negou que tenha um racha na base.

“Não, 1° que não foi nada de decisão de ACM Neto. Nós estávamos a toda a executiva do Partido Estadual estava lá nove deputados presentes estaduais mais três ou quatro federais e ainda é o prefeito Elinaldo, o ex-prefeito ACM Neto e o prefeito Bruno Reis. Então estava toda a executiva ali reunida que tinha sido convocado desde a semana passada para deliberar alguns assuntos”, pontuou o parlamentar.

“Esse assunto foi discutido porque a gente sabe que nós já chegamos a 3,7 bilhões e com esse empréstimo a gente vai chegar a 5,7 bilhões de empréstimos em apenas um ano e sete meses. É um assunto delicado e um assunto que nós não concordamos. A gente acha que o caminho não é essa tomada indefinida de empréstimos então tanto a executiva como os deputados a sua maioria aceitou e foi votado foi uma decisão que não foi imposta por ninguém”, avaliou Sanches.

“Então foi votado e apresentado que a gente fechou questão nesse assunto mas eu como líder da oposição me sinto muito tranquilo eu oriento a nossa bancada eu oriento recebo também muitas vezes. Vezes, discuto com as decisões com o partido, mas a minha forma é de orientar. Eu não mando no voto de absolutamente ninguém. Quem achar que deve seguir a orientação, vai seguir, senão vai votar de acordo com a sua consciência”, arrematou o político.

Sem citar nomes, Alan avaliou que parlamentares da Oposição devem se posicionar contra o Governo: “Não tenha dúvida, né? Nós fomos eleitos dessa forma para estar na oposição, não é porque nós perdemos a eleição majoritária que nós temos que ficar calados. O projeto do PT muitas vezes diverte, outras vezes nós concordamos com alguns projetos, mas o planejamento em geral diverte da nossa opinião. A gente teria um outro projeto a apresentar. Então não é porque nós perdemos na majoritária que nós vamos nos calar, não, nós vamos sempre apontar os melhores caminhos e cabe a população estar seguindo quem ela achar que deve”.

Essa notícia foi atualizada em 14 de maio de 2024 21:05

Publicado por
Raul Aguilar

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