O presidente do PL, João Roma, apontou que o acordo do partido com Bruno Reis não passou por tratativas envolvendo cargos e comando de secretarias na Prefeitura Municipal de Salvador.
“Nós não tratamos sobre isso, a conversa foi efetivamente muito elevada. É natural dentro de aproximações, que existam convites, mas não houve nenhuma imposição, não houve faca no pescoço, o que norteou a nossa aproximação não foi esse tipo de tratativa”, destacou Roma.
Ao ser questionado sobre as críticas feitas contra Bruno Reis (União) durante o processo eleitoral de 2022, Roma classificou como feitas pelo calor do momento. Ele pontuou que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, não participou das tratativas eleitorais.
“Olha, jogo é jogo, treino é treino. Durante o calor de uma disputa, muitas coisas se acirmam. Então é natural. Isso nós passamos a régua. Estamos entrando agora no novo processo eleitoral. Nós tivemos uma discussão, acho, muito madura, muito voltada com estratégia e com a dimensão que a cidade de Salvador, a primeira capital do Brasil, merece”, disse João Roma.
“Eu tratei diretamente com o prefeito Bruno Reis. Tenho naturalmente classificado, uma vez que sempre buscam perguntar sobre relação com a ACM Neto. Eu não quero o mal da ACM Neto, não tenho nenhuma desavença nesse sentido. O que ocorre é que eu, enquanto presidente do partido, tratei com o prefeito da cidade de Salvador, que chamou-se Bruno Reis. E essa tratativa é estar contente do nosso partido, que se vê nesse momento representado e chega agora para fazer toda a diferença e ser decisivo nesse processo eleitoral”, pontuou João Roma.
Vice
Questionado sobre Interesse na vice, Roma disse que o assunto não esteve em pauta, mas elogiou Ana Paula e pontuou que o nome escolhido deve deixar o prefeito confortável.
“Nenhuma composição de vice, a reunião de hoje foi para declarar o apoio à reeleção do prefeito. Eu também trabalhei com a Ana Paula, conheço sua capacidade de trabalho. É importante que o prefeito esteja confortável com a equipe que possa entregar a população, porque a gente não pode se fechar com o que está na cabeça dos políticos, o que é do dia a dia da política apenas”, avaliou Roma.
“A gente tem que saber quais são as ações efetivas para melhorar o dia a dia da vida real do solterapolitano. Então eu acho que o prefeito saberá conduzir o processo e aglutinar, como eu disse, as forças da melhor forma, não só para vencer as eleições, como para dar cabo em uma administração complexa como é a da primeira capital do Brasil”, concluiu o presidente do PL.